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Coffee Lab: Cafés e Uma Boa Dose de Paciência

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Quando eu era criança, acreditava que algumas comidas e bebidas eram só pra adulto.
Eu acreditava, naquela época, que o paladar realmente ia amadurecendo com a idade, e que não importava o esforço que eu fizesse, só ia gostar de certas coisas quando me tornasse adulta, ou melhor, velha (assim era como eu, criança, enxergava adultos de mais de 30 anos).

+ Descubra como se divertir essa semana em SP +

Esse meu conceito servia para cerveja, whisky, charuto (não que eu devesse usar esses itens antes de me tornar adulta, mas é que tinha que ser beeeem adulta mesmo), berinjela, cebola crua e… café!

Cresci, comecei a minha vida profissional e nos escritórios que trabalhei, nunca entendi o porquê as pessoas faziam tantas pausas para o cafezinho. Simplesmente porque eu não gostava de café.

E foi recentemente, quase chegando aos 30 (ixi!), que comecei a realmente apreciar um bom café.
Não sou daquelas Lorelai Gilmore que precisa de uma xícara de café pra acordar ou que toma a bebida incontáveis vezes por dia, até porque a cafeína não tem nenhum efeito em acabar com o meu sono.

Pra mim, café é um prazer lento, que deve ser consumido poucas e especiais vezes para que não vire rotina e não perca a sua mágica.

Por isso, eu costumo tomar café somente aos finais de semana, que é quando eu tenho tempo de preparar uma boa xícara ou ir até uma boa cafeteria.

+ Clemente Café: meu café preferido em SP +

E foi em um desses finais de semana que fomos visitar o Coffee Lab, para tomar um bom café e bater um papo gostoso com uma pessoa querida da família.

coffee lab
Varanda super agradável do Coffee Lab

 

O Coffee Lab é da barista Isabela Raposeiras, uma das primeiras profissionais da área no Brasil.
Eu fiz um curso com ela em 2005, se não me engano, com o intuito de trabalhar com café. Até trabalhei, por um curto período de tempo.

Depois deste curso, nunca mais tive contato com ela e nem com seus cafés. Mas sempre ouvia coisas incríveis sobre o Coffee Lab, de fato, uma das primeiras cafeterias bacanas de verdade da cidade, cenário esse que melhorou muito nos últimos anos.

O Coffee Lab fica em uma casa super charmosa na Vila Madalena. Varanda, área interna, ambiente meio rústico e as várias plantas que estão por lá são quase que um convite para passar horas conversando. E foi isso que fizemos.

De cara, achei o sistema um pouco confuso. Tinha garçons, mas você precisava ir até o caixa para fazer o pedido.

Vou começar falando do atendimento porque foi o meu primeiro ponto de contato por lá.

Fizemos dois pedidos separados no caixa. A minha cunhada pediu um capuccino e um pedaço de bolo e nós pedimos um café, um capuccino e mais um pedaço de bolo.

Sentamos e começamos a conversar. Logo chegou o primeiro capuccino, o da minha cunhada, sem o bolo. Começamos a conversar e ela não queria tomar a sua bebida sem antes recebermos a nossa e ainda queria tomá-la junto com o bolo. Mas nada de vir o bolo e nem as nossas bebidas. Reclamamos. O bolo chegou, mas as nossas bebidas não. Insistimos para ela tomar o capuccino dela, que no momento da chegada do bolo, já deveria estar morno. Ela foi tomando e comendo.

Depois de uns quinze minutos que chegou o capuccino dela, chegou um café na mesa e nada do capuccino.

O café que eu pedi, um coado, foi posto meio de qualquer jeito na mesa pelo atendente. Com cara de poucos amigos, ele me informou que eu devia esperar alguns minutos para tomar o café. E eu esperando que ele fosse me dar alguma informação sobre o grão que eu tinha escolhido.

coffee lab sp
Café coado: ótimo

 

Ainda nada do capuccino. Quando reclamamos, pela segunda vez, o atendente disse que já havia servido o capuccino, o da nossa cunhada, e que no pedido havia apenas um deles marcado.
Explicamos que eram dois pedidos separados e eles disseram que como acharam que estava repetido, não fizeram o capuccino. Custava perguntar?

Depois de uns 30 minutos por lá, o capuccino finalmente chegou, quando as outras pessoas da mesa já tinham terminado suas bebidas.

coffee lab vila madalena
Capuccino do Coffee Lab: delícia, mas demorado…

 

Assim é o atendimento lá: confuso, com jeitão de má vontade, demorado e nada solícito.

Mas e o café?

Ah, o café é bom mesmo.

Os capuccinos pedido pela minha cunhada e pelo Thiago estavam ótimos, cremosos, com bastante café.

O meu coado também estava excelente (infelizmente eu não lembro qual era), com uma acidez gostosa e corpo leve, tomaria algumas xícaras dele.

Já os bolos que pedimos não agradaram. A começar pela expectativa: ele é servido em uma marmita de alumínio e quando chega à mesa, fechado, você pensa que vai ser um pedaço enorme de bolo.

coffee lab cardapio
Bolo de cenoura do Coffee Lab

Que nada! É um bolinho pequeno, servido frio, e nos dois casos, tanto o de milho quando o de cenoura, estavam bem secos e sem graça.

coffee lab curso
Bolo de milho: seco e sem graça

 

+ Broa de Milho Diet: receita perfeita para tomar com café +

O papo continuou ótimo e pedimos mais bebidas e comida.

E aí eu pedi algo bem diferente, mas que adorei. O Shakeratto é uma bebida fria feita com café, água com gás e notas de limão.
No primeiro gole eu estranhei bastante, pois era uma bebida bastante ácida, com gás e com café, mas depois, achei bem interessante e uma ótima opção de bebida fria de café sem leite e mais um monte de coisa.

coffee lab fradique
Shakeratto: café, gelo, água com gás e limão

 

Pedimos também um pão orgânico na chapa com manteiga Aviação e este estava bem gostoso.
São duas fatias de pão bem grandes, quentinhas, com bastante manteiga Aviação. Aquele tipo de comida que te põe no colo e te faz carinho.

coffee lab fradique coutinho
Pão na chapa com manteiga Aviação: delícia

 

Pedimos mais alguns espressos também e estavam ótimos.

coffee lab isabela raposeiras
Ótimo espresso do Coffee Lab

 

Na hora de ir embora, tenha certeza de que o bom café elevou o seu nível de paciência para pagar a conta.
Como os atendentes não a trazem à mesa, você tem que se levantar e ir pagar no único caixa da casa.

O problema é que este único caixa não é só para pagar contas. Este funcionário, pelo menos no dia que estive lá, também era responsável por moer os cafés que os clientes levam pra casa.
Ou seja, domingo, um dia de bastante movimento, na hora do fechamento da casa, quando todo mundo quer pagar a conta pra ir embora, eu demorei pelo menos 20 minutos para conseguir pagar a minha.

Isso porque os dois únicos clientes que estavam na minha frente na fila queriam levar café pra casa e quem ia moer era a pessoa do caixa. Ela saía do caixa, moía e empacotava o café, voltava pro caixa e fechava as contas.

Nem preciso falar que se formou uma fila de pessoas descontentes e impacientes atrás de mim. Vinte minutos para pagar uma conta é tempo demais. Ainda mais se for como o cara que estava atrás de mim, que só havia consumido um café.

Enfim, o café é ótimo, mas o atendimento desorganizado e omisso fez com que a experiência não fosse tão boa assim.

Vale a pena sim ir até o Coffee Lab, principalmente se você estiver em um dia de paciência de Jó.

Se este não for o seu dia de iluminação ou se você não estiver a fim de ir até a Vila Madalena, procure outro, há excelentes xícaras de café em São Paulo com atendimento e comidinhas muito melhores.

Coffee Lab (http://coffeelab.com.br/)
Rua Fradique Coutinho, 1340, Vila Madalena, SP – (11) 3375-7400 – Metrô mais próximo: Fradique Coutinho (1,3 km)
Todos os dias, das 10h às 20h.
Gastamos R$ 70 com dois espressos, dois capuccinos, um café coado, um Shakeratto, dois bolos e um pão na chapa. Não foi nada caro.

Quais são seus cafés preferidos em SP? Deixe a sua opinião aqui na caixa de comentários.

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7 Delícias Refrescantes Para Curtir no Verão Carioca | Collab #8

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Hoje quem invade o Magali é a Natalia Valle, do Gulab, um blog maravilhoso de gastronomia, viagem e lifestyle.
A Natalia mora no Rio e lá no Gulab você vai encontrar muitas dicas da cidade maravilhosa. 
Logo, não havia ninguém melhor que ela para falar sobre as delícias do verão carioca. E este post está tão gostoso e refrescante, que tenho certeza de que você já está pensando em reservar a próxima passagem para o Rio.

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Sem mais delongas, vamos às deliciosas dicas da Natalia:

1. Creme de Pitaya 
creme de pitaya balada mix
A pitaya é a fruta queridinha deste verão no Rio. Ela tem baixa caloria, atua como antioxidante e fortalece o sistema imunológico. Muitos restaurantes incluíram sobremesas com ela no cardápio, o mais procurado é o creme de pitaya.
Recomendo o do Balada Mix e o do Bibi Sucos – as duas redes possuem diversas lojas espalhadas pela cidade. O creme é servido gelado e é bem docinho.
Balada: Rua Francisco Otaviano, 50 – Arpoador
Bibi: Rua Miguel Lemos, 31 – Copacabana
2. Açaí com água de coco
açaí na tigela
Apesar da pitaya estar roubando a cena este ano, o açaí continua com tudo. Principalmente o do Riba, que ganhou uma apresentação nova e linda. Ele é servido no próprio coco e batido com a água da fruta. Muito refrescante e saboroso!
O Riba é um dos quiosques mais badalados da orla, tem nas praias do Leblon e da Barra. Vale a visita.
R. Gen. Urquiza, 188 – Leblon
3. Ostra com Sangria
ostra para comer
Canastra é um dos bares-point da estação. Com um ambiente informal, é uma excelente opção pós-praia.
As ostras, sempre muitos frescas, fazem sucesso. Há porções de 6 ou 12 unidades. Mas atenção: esta delícia só está disponível no cardápio às terças. A sangria de vinho branco vai bem para acompanhar.
Edifício Paranoá – R. Jangadeiros, 42 – G – Ipanema
4. Suco alcalinizante
 suco alcalinizante
Os pratos funcionais do BeeFit, recém inaugurado em Ipanema, são uma ótima pedida para os dias mais quentes. Há opções criativas e leves.
Para refrescar, sugiro o suco alcalinizante feito com limão siciliano, limão taiti, tangerina, laranja e capim limão. Não deixe de provar também o pão de queijo feito com batata baroa!
R. Teixeira de Melo, 31 – b – Ipanema
 
5. Juçaí batido com morango
juçaí
A onda de fast food saudável (sim, isso é possível!) chegou com tudo ao Rio.
Um dos meus preferidos é o Jaeé, no Leblon. Há várias opções de saladas, sanduíches, sucos e o meu preferido do cardápio – o juçaí batido com morango. O juçaí é como se fosse um primo do açaí, só que mais gostoso na minha opinião. Além de ser delicioso, ele é rico em antioxidante e protege a pele contra os danos solares.
Av. Ataulfo de Paiva, 1228 – Loja B – Leblon
6. Moscow Mule
moscow mule
O famoso drink anda em alta nos cardápios da cidade. Um dos meus preferidos é o do restaurante Tragga (com casas no Humaitá e Barra). Para quem ainda não conhece a bebida, ela leva vodka, limão taiti, ginger ale, pimenta do reino e espuma de limão siciliano.
A carta de drinks do restaurante é variada e ainda conta com outras opções refrescantes para o verão como o Abacaxi Ice (com Sambuca, limão e abacaxi), que tem uma apresentação incrível.
R. Cap. Salomão, 74 – Humaitá
7. Sorvete na cestinha de caramelo
sorvete
Há muitas sorveterias no Rio, mas um sorvete que chamou a minha atenção recentemente foi de um restaurante. O Enotria fica escondidinho em um Shopping de Decoração na Barra, mas vale a visita. O sorvete de canela é servido com pedaços de banana da terra flambados no conhaque e vem em uma linda cesta de caramelo.
CasaShopping – Av. Ayrton Senna, 2150 – Barra da Tijuca
Está vindo passar uns dias no Rio?
Não deixe de visitar o Gulab para incluir mais dicas no seu roteiro na cidade e de seguir o Instagram do blog para ficar babando nas fotos!

 

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Como Fazer Cuscuz Paulista | Magali Cozinha

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Tá certo que o aniversário de São Paulo foi semana passada, mas nunca é tarde para comemorar a data com uma bela receita de Cuscuz Paulista.

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Por mais que muita gente diga que SP não tem pratos ou uma tradição culinária original, que a comida daqui é uma mistura de todas as culturas que aqui vivem, eu acredito sim que São Paulo tenha ótimos pratos tradicionais da cidade para oferecer.

O que dizer do picadinho, do pastel, da parmegiana ou do bauru?

+ Já comeu o bauru do Ponto Chic? Veja o que eu achei +

Fiquei pensando em quais pratos paulistas ou paulistanos eu poderia fazer para comemorar o aniversário da cidade e então decidi ir por um que além de ser bem comum por aqui, ainda leva “paulista” no nome…

Eu, como uma boa filha de nordestinos, adoro cuscuz. Mas eu gosto dele de tudo quanto é jeito, seja marroquino, nordestino ou paulista.
E você, seja de onde for, também vai adorar essa receita de hoje.

Cuscuz Paulista
(Rende um cuscuz grande, para umas dez pessoas)

cuscuz paulista

Ingredientes:

  • 250g de camarão (preferencialmente o médio, mas também funciona com o sete barbas)
  • Meio limão
  • 250g de peixe fresco em filé (eu usei carapau, mas você pode usar qualquer peixe branco de sua preferência)
  • 2 ovos
  • 1 vidro de palmito em conserva
  • 2 colheres de sopa de manteiga
  • 1/2 cebola
  • 2 dentes de alho
  • 4 tomates
  • 1/4 de xícara de chá de extrato de tomate
  • 100 ml de leite de coco
  • 1/2 xícara de chá de milho verde
  • 1/2 xícara de chá de ervilha
  • 1/2 xícara de chá de farinha de milho
  • 1/2 xícara de chá de farinha de mandioca
  • Salsinha e cebolinha
  • Algumas gotas de molho de pimenta
  • Sal a gosto
  • Pimenta do reino a gosto

+ Veja aqui todas as receitas da Magali +

Modo de Preparo:

Comece limpando o camarão: se você tiver comprado o médio, retire cabeça, rabo e cascas e depois, faça um corte nas “costas” do camarão para retirar a tripa dele, um fiozinho escuro que fica nessa parte.
Se você tiver comprado o sete barbas, basta retirar a tripa.
Tempere o camarão com o suco de limão e o sal e reserve sob refrigeração.

Cozinhe os ovos até ficarem duros, cerca de 10 minutos após levantarem fervura. Retire do fogo, descasque-os e corte-os em rodelas. Reserve.

Corte a cebola e o tomate em cubos pequenos, pique o alho, a salsinha e a cebolinha e corte o palmito em rodelas.

Em uma panela grande, coloque a manteiga e sue a cebola até ela ficar transparente. Em seguida, acrescente o alho e refogue mais um pouco. Quando ele começar a dourar, acrescente o tomate e deixe cozinhar por 10 minutos em fogo médio.

Adicione nesta panela o extrato de tomate, o leite de coco, a salsinha e a cebolinha, tempere com sal e pimenta e deixe cozinhar por mais 15 minutos em fogo médio, mexendo de vez em quando para não queimar o fundo da panela.

Enquanto a mistura de tomates cozinha, limpe o peixe, você vai usar apenas o filé sem pele. Corte-o em cubos médios e reserve sob refrigeração.

Separe então cerca de 20 camarões e salteie-os rapidamente na frigideira, tomando cuidado para não cozinhar demais. Guarde os camarões restantes.

Bata essa mistura no liquidificador e em seguida, volte-a para a panela.

Em fogo baixo, vá acrescentando aos poucos a farinha de milho e de mandioca, mexendo sempre até engrossar.
Quando a mistura já estiver grossa, acrescente então os cubos de peixe, o camarão cru, metade do palmito, o milho, a ervilha, o molho de pimenta e misture bem. Prove o tempero e se necessário, acrescente mais sal e pimenta. Cozinhe por uns cinco minutos e tire do fogo.

Molhe com água gelada uma forma de buraco no meio de cerca de 24 cm de diâmetro. Deixe-a levemente molhada.

Arrume então no fundo e nas laterais da forma o camarão salteado, o palmito e os ovos cozidos. Pense que essa será a superfície do cuscuz, então arrume bem direitinho, deixando as gemas dos ovos voltadas para a panela, para obter uma bonita apresentação.

Coloque então na fôrma o cuscuz, pressionando-o bem para ficar bem acomodado.

Cubra a fôrma com filme plástico e leve para geladeira por três horas.

Sirva frio!

Você pode variar o recheio deste cuscuz, utilizando outros frutos do mar ou mesmo fazê-lo vegetariano, somente com legumes.

Ele harmoniza bem com uma taça de Chardonnay com pouca presença de madeira.

Essa receita foi inspirada na original do blog Panelinha, porém fiz minhas alterações e testei-a antes de postá-la aqui.

Que receita você quer ver por aqui? Deixe seu pedido na caixa de comentários.

Quando fizer essa receita, tire umas fotos e marque a hashtag #MagaliViajante. Você pode aparecer no Instagram do Magali!

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Petiscos do Tigrão: Comida Taiwanesa na Liberdade

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Eu vou frequentemente à Liberdade, mas as minhas idas ao bairro são principalmente para comprar produtos asiáticos e eu raramente como por lá.
Mas um dia desses aconteceu de eu estar lá na hora de almoço e querer comer uma coisa diferente. Fomos então conhecer o Petiscos do Tigrão, especializado em comida taiwanesa.

petiscos do tigrão

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Apesar de ter amigos taiwaneses, eu nunca havia provado a comida do país e pra ser sincera, não sabia bem o que esperar.

O Petiscos do Tigrão fica na Rua Thomáz Gonzaga, quase ao lado do famoso bar Kintarô. É pequeno e tem ambiente bonitinho, novo, com várias imagens de patas de tigrão espalhadas pela casa.
O ambiente não é nada charmoso e lembra alguns fast food asiáticos que já fui, mas isso não chega a incomodar.
O que pode incomodar a alguns é o cheiro de fritura e de chapa do térreo. Se não quiser sair de lá defumado, é melhor sentar no andar de cima.

petiscos do tigrão
Ambiente do Petiscos do Tigrão: bonitinho, mas sem nenhum charme

 

No cardápio, o principal atrativo é o Guabao, um sanduíche taiwanês feito com pão adocicado e que pode levar carne de porco, de boi, frango, peixe ou cogumelos, além de verduras e amendoim.
Mas também há aperitivos, como lula frita e frango frito e pratos completos com pancetta, carne desfiada, frango ou peixe acompanhados de arroz, sopa, salada e aperitivos. O famoso PFão de Taiwan.

petiscos do tigrão
Cardápio com as opções de Guabao

 

Como estávamos com fome e curiosos com a comida taiwanesa, decidimos pedir um Guabao de Carne e uma Pancetta à moda da casa.

O lugar estava vazio e a comida logo chegou. Para a nossa alegria, ela era muito bem servida.

A Pancetta à moda da casa (com arroz, sopa tradicional, salada e aperitivos, R$ 28) lembrava um Teishoku japonês pela variedade de itens e pela forma que estava montado.
O sabor, no entanto, era bem diferente.

petiscos do tigrão
Pancetta à moda da casa: um dos pratos do Petiscos do Tigrão

 

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A pancetta, cozida, estava muito gostosa, bem temperada, macia e sem pedaços excessivos de gordura.
Os acompanhamentos também eram bons, no geral. Arroz cozido que lembrava o japonês, saladinha fresca de repolho e cenoura, ovo cozido levemente curado e sopa tradicional gostosa, que lembrava um consomé com sabores bastante apurados.

petiscos do tigrão
Destaque para a pimenta da casa: forte e deliciosa

 

O prato era bom, mas acho que todos os elementos ali eram tão comuns, tão conhecidos para o nosso paladar, que em nada nos surpreendeu. É gostoso, mas nada que valha a visita.

Em seguida, chegou o Guabao de carne, que pode ter o acompanhamento tradicional, com mostarda verde (a folha, não o condimento) e amendoim ou salada de alface e tomate (R$ 15).

petiscos do tigrão
Guabao, o sanduíche mais diferente que já comi e ainda assim, delicioso!

 

Eu fui na primeira opção, de mostarda e amendoim pois me pareceu mais autêntico.

Quando a sanduíche chegou à mesa, ele nos surpreendeu por ser provavelmente o sanduíche mais diferente que já comemos em SP.

Pra revelar tudo de uma vez, eu digo: Ele é delicioso!

O pão do Guabao é como aqueles pães chineses cozidos no vapor (que eu não gosto, me julguem!), mas eles fritam antes de servir e ele tem um leve adocicado que é delicioso. Parece um sanduíche montado em uma massa de sonho!

A carne é bem temperada, macia e abundante. Mas o melhor do sanduíche (e que se você pedir a versão com salada não vai ter) são as folhas de mostarda e o amendoim.
E isso tudo é bem diferente. O amendoim é como se fosse uma farofa, um pozinho de amendoim. E você já viu farofa de amendoim em um sanduíche? Nem eu! Mas fica bom de verdade!
As folhas de mostarda trazem um leve amargor que se contrabalanceia com o adocicado do pão e deixa a coisa toda bem equilibrada. Ficou perfeito com a Kirin, a cerveja japonesa que pedimos!

petiscos do tigrão
Cervejinha e Guabao garantem um excelente happy hour

 

Só dispense a meia dúzia de batata frita que vem com o sanduíche, pois elas são horríveis. As minhas vieram cruas e encharcadas de óleo, um horror!

O sanduíche é bem diferente e delicioso. Se essa for a comida típica de Taiwan, pode me dar uma passagem pra lá agora!

Se eu soubesse que o sanduíche era tão bom, nem tinha perdido meu tempo pedindo um prato. Agora preciso voltar lá pra provar as cinco outras versões do lanche: com porco, frango, peixe e tofu defumado com cogumelos.
Certamente na minha próxima passada pela Liberdade para comprar arroz, eu darei uma passadinha lá pra levar um Guabao pra casa.

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Em tempo: não espere muito do serviço. Ele não é muito rápido nem simpático e quando fui, apesar de ser meio dia, os funcionários não se importaram em deixar um monte de mercadoria espalhada no chão do restaurante e nem em discutir na nossa frente sobre quem ia arrumar aquilo. Coisas da Liberdade!

Petiscos do Tigrão (não tem site e nem página no Facebook)
Rua Thomáz Gonzaga, 107, Liberdade, SP – (11) 3207-8255 – Metrô mais próximo: Liberdade (350 m)
De segunda a domingo, das 11h às 22h30.
Gastamos uns R$ 60 em duas pessoas e saímos bem satisfeitos. Comemos um prato, um sanduíche e tomamos uma cerveja. Bastante honesto!

Já provou o Guabao? O que achou? Deixe os seus comentários aqui embaixo.

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Cooked: Documentário que Todo Apaixonado Por Comida Deveria Assistir

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Eu adoro o Netflix. É meu companheiro de noites, finais de semana e de alguns almoços. E vivo procurando coisas novas para assistir por lá. Foi assim, em uma dessas buscas que eu descobri Cooked, um documentário sobre comida que devorei (com o perdão do trocadilho) em um sábado e que todo apaixonado por comida deveria assistir.

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Se você é realmente apaixonado por comida e por Netflix, já deve ter assistido à essa série. Mas se ainda não assistiu, está perdendo um divertimento bacana e um baita aprendizado.

Cooked é uma série criada por Michael Pollan, um autor, jornalista e professor de Berkeley que diz que as pessoas devem desenvolver consciência sobre o que comem.
Ele já publicou oito livros e em todos eles, traz uma visão consciente, abrangente e completa sobre a alimentação e os efeitos dela na vida das pessoas.

Depois de ler isso, você deve estar pensando que o seriado deve ser um saco, só falar sobre comida saudável e dar lição de moral em você que quer comer muito no final de semana, acertei?

Mas não é nada disso. Se tem uma coisa que eu gosto do Pollan é que o cara realmente tem prazer em se alimentar e em cozinhar e isso inclui comidas gordurosas, bebidas alcoólicas e doces. Mas o que ele mostra no seriado é como o alimento faz parte de uma cultura, de um ecossistema completo e que entender isso mostra que o mesmo não pode ser tratado apenas como fonte de nutrientes e calorias.

Ele também aborda o caminho que a comida faz da produção à mesa e tenta incutir nas pessoas o desejo de saber de onde vem seus alimentos, como eles são feitos, porque são daquele jeito e enfim, como você pode usá-los de maneira integral, cozinhando.

Além de falar de comida, Cooked é uma verdadeira viagem por diferentes culturas, trazendo lindas histórias e ótimas imagens de lugares como a Austrália, Peru, Marrocos, Estados Unidos e Índia.

+ Filmes para quem é apaixonado por comida +

O seriado é dividido em quatro episódios: fogo, água, ar e terra, e você pode assisti-los da forma como preferir.

O meu episódio favorito é, provavelmente, o do ar, em que ele fala sobre o pão e sobre fermentação natural, mas todos os episódios são lindíssimos e muito interessantes.

Pra começar, a fotografia e a composição visual do seriado é incrível. Trata o alimento como uma obra de arte, mas sem falar de alta gastronomia. Mostra o melhor de cada alimento em sua simplicidade, sem precisar de preparos complicados e cifras absurdas.
Se você acha Chefs Table bonito (que eu também acho e adoro), vai pirar muito mais com o Cooked.

Vou dar uma visão geral de cada episódio, sem nenhuma pretensão de chegar perto às análises que Pollan faz, mas prometo – mesmo – que não darei spoilers.

O primeiro episódio, dedicado ao fogo, mostra como comunidades aborígenes da Austrália dominam o fogo queimando a própria terra para obter pequenos animais, como répteis para depois serem transformados, pelo fogo, em alimento.
Este episódio mostra também que o homem é a única espécie que cozinha, logo, isso é uma das coisas que nos torna humanos.

cooked
Áreas queimadas pelos aborígines australianos como uma forma de conseguir alimentos

 

Neste primeiro episódio também há algumas reflexões importantes, como o aumento do número de programas de culinária versus a diminuição de tempo e frequência com que as pessoas cozinham, a terceirização do ato de cozinhar, a caça, a origem e o respeito à carne, a diferença de um animal criado para o abate por grandes corporações e do criado de forma respeitosa e como isso se reflete no sabor e na qualidade da carne, as consequências de um mundo completamente vegetariano, e como ao nos desligar das tradições culinárias, acabamos perdendo coisas essenciais para o nosso bem-estar.

O episódio termina com um grande porco inteiro sendo assado por Pollan e um amigo e duvido que você não desejasse estar ali, compartilhando daquele momento e daquela comida.

O episódio seguinte, água, talvez seja o mais importante para que possamos refletir sobre os nossos hábitos alimentares e as escolhas que fazemos com a nossa alimentação.
Ele mostra como a falta de tempo tornou opcional o ato de cozinhar e como isso faz com que as pessoas escolham atalhos, geralmente comida processada, pronta e congelada, para colocar em suas mesas todos os dias.

cooked netflix
Segundo episódio, sobre a água

 

Para se ter uma ideia, hoje o americano passa em média 27 minutos por dia cozinhando. Em 1965, eram gastos 60 minutos na preparação de alimentos. São eles, os americanos, o povo que passa menos tempo cozinhando do que qualquer outro povo do mundo.

Porém, até 1980, não haviam crianças com diabetes tipo 2, considerado uma doença exclusiva para adultos. E o que vemos hoje são milhares de crianças desenvolvendo a doença.
Coincidência? Não! Já foi comprovado que as taxas de obesidade crescem de maneira inversamente proporcional ao tempo que gastamos cozinhando, ou seja, quanto menos se cozinha, mais cresce o número de obesos. É alarmante.

O episódio água também mostra como a publicidade moldou o nosso hábito e nossas preferências alimentares. São exibidas algumas propagandas dos anos 60 e 70 que podem nos parecer absurdas hoje, mas que na época faziam total sentido. Em várias delas, dizia-se que a comida processada chegava para salvar as pessoas dos horrores da comida caseira. Bizarro, né?
Mais bizarro é saber que nos Estados Unidos a indústria de alimentos processados cresceu pela necessidade de escoar a produção após o final da Segunda Guerra, já que essa comida era produzida para alimentar as tropas e como não havia mais tropas, era só dar essa comida para a população em geral.

O interessante é que Pollan diz que ele não quer convencer e nem obrigar as pessoas a cozinhar. Ele quer atrai-las pelo prazer de cozinhar. Eu duvido que você não queira cozinhar depois de assistir esse episódio.

E o que ficou de mais importante e que se tornou quase que um mantra para mim é o que um estudioso diz durante este episódio. Ele diz que você pode comer o que quiser, mesmo que seja torta com bolo com cookie com sorvete. Coma o que você quiser. Desde que você faça todas essas coisas.

Em seguida, começa o terceiro capítulo, o do ar, o mais bonito na minha opinião.
Nele, Pollan vai mostrar como o ar é essencial para alguns alimentos, principalmente para o pão, que é um processo belíssimo e totalmente possível de ser feito em casa.

cooked
Pão, a estrela do episódio sobre o ar

 

Indico esse episódio para as pessoas que escolhem não comer glúten. Não as celíacas, mas as que acreditam que o glúten é um grande vilão. Assistam e entenderão.

Ele também dá um panorama histórico de como o pão e o trigo estão ligados à economia, guerra e revoltas populares.

Mostra, ainda, um “cientista maluco” em Massachussets que faz o pão de maneira bem rudimentar e que tem teorias interessantes sobre o alimento, como que diz que a fermentação natural é a chave para uma boa saúde.

Enfim, Pollan mostra a importância de fazer o seu próprio fermento e de assar seu próprio pão. E eu tenho certeza que esse episódio instigará muitas pessoas a incursões no mundo da panificação caseira.

O derradeiro episódio fala sobre a terra de maneira esplendorosa.
O ponto alto deste episódio, para mim, é toda a experiência que ele vive com uma freira americana que faz queijos de forma artesanal. Já coloquei o monastério dela no meu próximo roteiro de viagem aos Estados Unidos, pois nunca vi uma produção de queijos tão rústica, cuidadosa e que parece tão deliciosa.

cooked netflix
Chocolate, um dos alimentos fermentados do episódio Terra.

 

O episódio Terra é todo dedicado à fermentação. Chocolate, salame, chicha peruana, vinho, cerveja, ketchup… você sabia que todos esses alimentos são fermentados? E mais, que 1/3 de todos os alimentos de nossa dieta são produzidos por esse método, com a ajuda indispensável de bactérias e fungos?

Nele, você vai ver a produção de alguns dos alimentos que você mais gosta, como o queijo, que já citei acima, e o chocolate, em uma fazenda de cacau no Peru.
É uma excelente forma de acabar o seriado, ainda mais com a frase dita por Pollan no final: “(…) Pois existe hábito menos egoísta, trabalho menos alienado, tempo menos desperdiçado que preparar algo delicioso e nutrir as pessoas que você ama?”

+ Quer cozinhar mais? Veja todas as receitas da Magali aqui +

Como o Pollan, eu não espero que você passe a cozinhar todas as noites em sua casa, mas espero do fundo do coração que você repense alguns de seus hábitos de alimentação e consumo, e que você possa reencontrar o prazer de cozinhar! Assista!

 

Quais outros seriados de comida você indica? Deixe suas dicas aqui na caixa de comentários.

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Panqueca Fit de Legumes da Bela Gil

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Deixando de lado toda a polêmica de comida de verdade versus medicalização da alimentação, comendo saudável ou não, tem uma coisa que é certa: é preciso ter prazer na hora de comer!
Pra mim, isso significa comer bem e comer comida gostosa, seja ela saudável, sem glúten, sem lactose ou cheia de gordura.

E eu gosto de cuidar da minha alimentação. Isso significa comer poucos alimentos processados, pegar leve no sal, açúcar e gordura e principalmente, conhecer novos ingredientes e opções de preparo.

+ Quer conhecer um ingrediente novo? Que tal coração de boi? +

Toda essa questão fitness e saudável atual pode te servir ou não, dependendo de como você enxerga. Pra mim, funciona de um jeito: eu comecei a conhecer um montão de ingredientes bacanas que nunca tinha ouvido falar porque a Bela Gil ou uma blogueira fitness da moda falou.

Óleo de coco, farinha de arroz, tapioca, chia, linhaça, quem conhecia esses ingredientes todos há 10 anos? Eu, que sempre me interessei por comida, só conhecia alguns deles.
E hoje, uso muitos deles não por serem sem glúten, sem lactose ou qualquer outra questão, uso porque são bons ingredientes e funcionam super bem para várias receitas.

E uma das coisas mais legais pra quem gosta de comer e cozinhar é descobrir novos ingredientes e novas formas de preparo para a sua comida do dia-a-dia.

Pensando nisso, fui pesquisar alguma receita que tivesse ao menos um ingrediente que eu nunca tivesse usado. Cheguei nessa Panqueca Fit de Legumes da Bela Gil, com farinha de arroz e farinha de grão de bico. É claro que também daria certo fazê-la com farinha de trigo, mas aí eu não teria saído do meu quadrado e descoberto novos sabores, não é mesmo?

E como todas as receitas que eu posto aqui no blog, testo e aprovo (ou não, já que algumas vezes as coisas não dão certo) antes de dar a dica pra vocês. E essa panqueca deu super certo.

O grande barato dessa receita é você entender como tem uma grande variedade de ingredientes à sua disposição e que antes de dizer que é ruim, ou que é modinha, vale provar pra ver se gosta, certo?

No lugar da massa tradicional de panqueca, com farinha de trigo e ovo, vão as duas farinhas alternativas que citei acima + linhaça para dar textura.
O recheio que sugiro é de legumes, que podem ser os de sua preferência, mas você ainda pode rechear a sua panqueca com carne, frango ou o que der na telha.
E a estrela do prato é o molho. Por mais diferente que possa parecer um molho de cenoura e beterraba, ele é delicioso e super versátil para acompanhar diversos pratos.

+ Mais receitas? Confira aqui +

Então chega de conversa e vamos à receita:

Panqueca Fit de Legumes
(Rende umas seis panquecas grandes)

panqueca fit

Ingredientes:

Massa:

  • 1 xícara de chá de farinha de arroz
  • 1 xícara de chá de farinha de grão-de-bico
  • 2 colheres de sopa de gergelim
  • 1 colher de chá de linhaça moída
  • 1 colher de chá de cúrcuma
  • 2 1/2 xícaras de chá de água
  • Sal a gosto

Recheio:

  • 1 cenoura
  • 100g de vagem macarrão
  • 100g de ervilha torta
  • 1 cebola
  • 2 dentes de alho
  • 3 colheres de sopa de óleo
  • Sal, pimenta do reino e cominho a gosto

Molho de beterraba e cenoura:

  • 2 colheres de sopa de óleo vegetal
  • 2 cenouras
  • 1 beterraba
  • ½ cebola
  • 2 dentes de alho picado
  • 1 colher de chá de vinagre
  • 2 colheres de sopa de shoyu
  • 3 xícaras de chá de água
  • 1 colher de chá de orégano seco
  • 1 folha de louro
  • 1 pitada de noz-moscada
  • Sal e pimenta do reino a gosto
  • Manjericão, cebolinha ou outra erva de sua preferência

Modo de preparo:

Comece preparando o molho, que é o que demora mais. Corte a cenoura, a beterraba e a cebola em pedaços médios. Pique o alho.
Em uma panela grande, aqueça o óleo e refogue o alho e a cebola até que eles comecem a dourar.
Coloque então a cenoura, a beterraba, o orégano e o louro e refogue mais um pouco. Adicione a água e deixe cozinhar por 30 minutos, até que os legumes estejam macios. Tempere com sal, pimenta do reino e noz moscada.
Quando os legumes estiverem cozidos, retire-os do fogo e bata no liquidificador, com todo o líquido, o vinagre e o shoyu até obter um molho com a textura parecida de um molho de tomate.
Prove e se necessário, ajuste o tempero.

Para o recheio, corte todos os legumes em tiras finas e refogue-os até estarem cozidos, porém ainda al dente. Tempere com sal, pimenta e cominho e reserve.

Prepare a massa, batendo no liquidificador as farinhas de arroz e de grão de bico, a linhaça, a cúrcuma, a água e o sal, até obter uma massa bem rala de panqueca. Após bater, apenas misture o gergelim.

Em uma frigideira bem quente, coloque um fio de óleo e ponha um pouco da massa de panqueca, deixando-a bem fina. Quando um lado estiver dourado, vire-a e deixe cozinhar do outro lado.
Se a massa começar a quebrar, é que ela está muito grossa, acrescente um pouco mais de água.
Repita o processo até acabar a massa, que rende entre seis e oito panquecas grandes.

Recheie a massa com a mistura de legumes e enrole-a. Coloque em uma assadeira grande e cubra com o molho quente. É só servir!

panqueca fit receita

+ Cooked, um seriado que todo apaixonado por comida deveria assistir +

Essa receita foi aprovada aqui em casa e eu achei uma excelente forma de usar as farinhas de grão de bico e de arroz.

Seja pela saúde ou seja pela curiosidade de provar uma coisa nova, faça essa panqueca, você vai gostar!

Essa receita foi inspirada na original da Bela Gil, porém fiz minhas alterações e testei-a antes de postá-la aqui.

Que receita você quer ver por aqui? Deixe seu pedido na caixa de comentários.

Quando fizer essa receita, tire umas fotos e marque a hashtag #MagaliViajante. Você pode aparecer no Instagram do Magali!

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Sainte Marie Gastronomia: Uma Joia Árabe Escondida na Vila Sônia

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O Sainte Marie é um restaurante que habitava a minha mente há muito tempo.
Os excelentes reviews, as fotos e as boas histórias que eu escutava de lá me deixavam sempre com vontade de ir, e o restaurante sempre estava no topo da minha lista de pendências.
Mas a Vila Sônia é longe. Isso e a fila de espera que se forma aos finais de semana me impediram de ir ao Sainte Marie. Até semana passada.

+ Vai ficar em SP no Carnaval? Veja como se divertir na cidade além dos bloquinhos +

Durante alguns dias de férias na cidade, decidi ir conhecer alguns lugares que sempre tive vontade, mas que só são bons durante a semana, quando estão vazios.

Então na terça feira começamos o dia de descobertas indo até o Templo Zu Lai, em Cotia (o post sobre ele vem logo mais). Após o passeio que alimentou a alma, o estômago pedia algo à altura. Na minha cabeça, a Vila Sônia era muito mais perto de Cotia do que da minha casa. E era mesmo. Aproveitamos o caminho e fomos.

Chegamos por volta de 14h no local onde o Waze indicava o restaurante. Passamos na frente, meio ressabiados, estacionamos o carro em uma rua paralela e fomos conhecer o tão falado Sainte Marie.

O restaurante é originalmente uma rotisserie. Simples de tudo, não tem placa na porta nem muito conforto e se você não soubesse que ali tem comida boa, provavelmente fugiria. Mas não fuja. O que você vai comer lá é incrível, certamente a melhor comida da região e quiçá a melhor comida árabe de São Paulo.

sainte marie
Não tire conclusões precipitadas pelo ambiente, que é a única coisa simples por aqui

 

Preferencialmente, vá durante a semana, até quinta feira, quando é possível comer com relativa tranquilidade.

O Sainte Marie é um lugar bastante pitoresco, a começar pelos dólmãs amarelados, pela ação do tempo, pendurados na parede. O cardápio vai pelo mesmo caminho pitoresco, bizarro até, cheio de palavras engraçadas, como fofo, fofolândia e todos as variações deste adjetivo que você possa imaginar.

sainte marie gastronomie
Detalhe “fofinho” da mesa

 

Demorei pra entender (ok, acho que até agora não entendi bem toda a fofurice do cardápio) mas deixe a estranheza de lado e concentre-se em todos os pratos deliciosos que existem ali.

O cardápio é bem extenso e com sugestões de toda a Arábia e até de outros cantos do mundo.
Tem falafel, tem esfiha, quibe cru, moussaka, paella e até um PF de filet com batata frita.

sainte marie sp
As descrições do cardápio causam estranheza, mas os pratos são ótimos

 

Assim que comecei a ler o cardápio, lembrei que não podia deixar de pedir o Quibe Montado, que eu já tinha visto à exaustão no Instagram. É, certamente, a foto do Sainte Marie mais compartilhada nesta mídia social.

Cerveja gelada de garrafa, pra aplacar o calor e pedimos o quibe montado. O garçom, meio blasé mas eficiente, nos aconselha a pedir o pequeno, pois diz que se pedirmos o grande não conseguiremos comer mais nada.
Quando lhe pergunto qual o tamanho do grande, ele responde com apenas uma palavra: “Enorme”.

Após fazer o pedido, chega à mesa uma simpática porção de coalhada seca acompanhada de pãozinho delicioso, tudo feito na casa. A primeira porção é cortesia e ela é tão gostosa, ácida e cremosa como deve ser, que vale a pena pagar por uma porção dela. Um mimo delicioso e que agrada a todos os clientes. Não seria a coalhada a única gentileza do dia.

sainte marie comida arabe
A ótima coalhada é servida como couvert. E é cortesia.

 

+ Quer aprender a fazer coalhada em casa? Veja aqui +

Após alguns minutos, chega à mesa um dos pratos mais vistosos e instagramáveis que eu já vi. O Quibe Montado (R$ 68 na porção grande, que dá tranquilamente para três pessoas) é uma torre de quibe cru, carne moída, taboule sem trigo, coalhada e cebola crocante.
Além de lindo, o prato é delicioso. O quibe cru leva carne fresca, a carne moída é bem temperada, taboule fresquinho, coalhada cremosa e cebola bem crocante. O melhor dos mundos em um mesmo prato.
É uma entrada que satisfaz bem duas pessoas, talvez três que comam menos, mas quando eu digo satisfazer, é com duplo sentido: sacia e deixa você feliz pelo que comeu.
É um desaforo ir ao Sainte Marie e não pedir o quibe montado.

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Quibe montado

 

Esse primeiro pedido foi um no-brainer, não tinha como não pedir.

Mas queríamos mais. E para o segundo prato tivemos bastante dificuldade para escolher, porque dava vontade de provar tudo.
Amigos já haviam me recomendado o basterma, o moussaka e as esfihas, mas uma foto do Arroz com Polvo não me deu outra alternativa senão pedir o prato.

Chamado de Pilaff no cardápio, é um arroz de polvo com linguiça de cordeiro e vem em dois tamanhos, P (R$ 61) e G (R$ 111).

sainte marie gastronomia
Pilaff: excelente arroz com polvo

 

Confiamos na sapiência do garçom e pedimos o P, já espertos de que as porções do Sainte Marie são muito bem servidas.

Enquanto esperávamos o arroz, surgiu no salão o simpático proprietário do restaurante, de quem eu já tinha ouvido falar algumas vezes.
É o Stephan Kawijian, responsável por todas as delícias da casa e também por deixar os clientes felizes com a sua simpatia.

Sem saber quem éramos, ele foi nos cumprimentar como faz com todos os clientes. Apertou minha mão e perguntou se estava tudo certo com a comida. Lógico que estava, mas mesmo que não estivesse, acho que a simpatia do Stephan era capaz de mudar qualquer situação. Um cara simpático de verdade, real, sem fingir ser legal. Um fofo, como diria o cardápio da casa.

O Pilaff veio servido em uma panelinha de barro bem grande e conforme comíamos, nos convencíamos de que ela não tinha fundo.

O arroz estava uma delícia. Polvo cozido à perfeição, arroz bem temperado com pedaços de polvo e de linguiça de cordeiro igualmente boa. Sensacional! O Thiago, que ama arroz, gostou muito do Pilaff.
Comemos quase até pocar e ainda levamos o restante pra casa. Tinha arroz suficiente para quatro pessoas – na versão P.

Com a barriga cheia de comida mas com vontade de confirmar se os doces da casa eram tão bons quanto o resto do cardápio, aceitamos o desafio e pedimos um Ataif de Pistache (R$ 11).
E que doce delicioso!

sainte marie arabe sp
Ataif dos deuses

 

Tudo neste Ataif estava ótimo: a massa, a quantidade absurda de pistache de alta qualidade, a calda, doce na medida e com a quantidade certa de água de flor de laranjeira e o melhor (que tenho certeza que muita gente deixa de comer, mas não cometa esse erro): o limão que vem por cima. Não sei bem se eles cozinham ou confitam esse limão, mas ele fica macio, sem nenhum amargor e com o equilíbrio certo de acidez e doçura. Uma baita sobremesa!

+ Aqui tem receita de Malabie, o manjar libanês +

Quando estávamos prontos para pedir o ótimo café da casa, de coador, também cortesia, Stephan traz à nossa mesa duas colheres com um doce que parece ser mousse de chocolate.

sainte marie cardapio
Café coado cortesia

 

Quando perguntamos o que era, ele confirmou que era mesmo mousse, e quando perguntamos o porquê daquilo estar na nossa mesa, ele apenas respondeu: “Porque é terça feira”!

sainte marie chef stephan kawijian
Mousse de terça feira

 

Depois de tudo isso, entendemos todas as fofuras do cardápio. Não podia ser diferente, quando o proprietário da casa é um fofo e trata o negócio com tanto carinho.

Mercizão, Stephan, agora terça feira é dia oficial de mousse de chocolate para nós!

Sainte Marie Gastronomia (https://www.facebook.com/Mercizao/)
Rua Dom João Batista Costa, 70, Vila Sônia, SP – (11) 3501-7552 – Metrô mais próximo: Giovanni Gronchi (4,6 km)
Segunda a sábado, das 10h às 20h, fecha aos domingos.
Gastamos R$ 140 em duas pessoas. Justíssimo!

Ah, o mousse? Tava maravilhoso! O melhor que já comi em restaurantes de São Paulo.

 

Tem dicas de lugares bons fora do circuito? Deixe seu comentário abaixo.

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Quer aprender a fazer seu próprio destilado? Então vai estudar!

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Quando eu recebi o convite da Sinnatrah Cervejaria Escola para participar de uma aula sobre microdestilação artesanal com a Booze Lab, lembrei de um antigo papo meu e do Thiago sobre a nossa vontade de produzir os nossos próprios destilados.
Tudo isso porque somos grandes fãs de vodka e como gostamos de botar a mão na massa em quase tudo, nos animamos com a possibilidade.

destilado

Eu fiquei super animada com o convite e com o conhecimento ínfimo que tinha sobre destilação, achei que ia sair de lá produzindo as parada tudo.

Mas não. Fazer destilado é coisa séria. Divertido, mas sério. Tem muito mais riscos do que fazer cerveja. E vou te contar o porquê mais pra frente, neste post.

Mas antes, deixa eu contar um pouco sobre a Sinnatrah. Eu não conhecia o espaço pessoalmente, mas por causa do Amuse Bouche, eu já sabia que os caras tinhas uns cursos bem legais e que eram um hub para compra de equipamentos e ingredientes para cervejeiros caseiros.

sinnatrah
Sinnatrah Cervejaria Escola, na Pompéia

 

O espaço, além de ser tudo isso, ainda tem excelentes cervejas para tomar lá e levar pra casa. Foi lá que eu conheci a Matsurika, da Japas Cervejaria, um pilsen com jasmim, deliciosa.

matsurika
Matsurika: delicada, refrescante e deliciosa

 

+ Descubra cervejas brasileiras deliciosas para tomar agora +

Mas o diferencial mesmo da Sinnatrah são os cursos que eles oferecem no andar de cima da casa. Tem de tudo no universo de bebidas: cervejas, destilados, hidromel e até kombucha. Definitivamente é o lugar pra quem quer aprender mais sobre bebidas.

sinnatrah
Cervejeiros, comprem seus insumos na Sinnatrah

 

Após conhecer a casa e tomar uma cerveja, foi a hora de aprender. O curso foi dado por Stanley A. Hodge Jr. e pelo seu filho Brian. Ambos estão à frente do projeto Booze Lab e posso dizer que os dois entendem muito do assunto.

destilado
Os dois são feras no assunto

 

Depois de terminar a aula, que teve duração de 4h30, eu entendi que você nunca vai aprender a fazer um bom destilado lendo um post como esse ou assistindo a um vídeo no YouTube. Você precisa de orientação de alguém que entenda do assunto, precisa estudar (e indico o Stanley pra isso). Mas, como sei que vocês estão morrendo de curiosidade sobre o tema, vou deixar aqui alguns pontos fundamentais que eu aprendi na aula e que eu espero que agucem ainda mais a sua vontade de fazer a sua bebida em casa.

1.Destilar é assunto seríssimo

destilado
Prestando atenção porque o assunto é sério. Sério e interessantíssimo.

 

O motivo principal da seriedade na hora de fazer um destilado é que uma bebida mal feita pode te matar. Ou te deixar cego, pra dizer o mínimo.
É que durante o processo de destilação é produzido metanol, substância altamente tóxica para humanos, pois destrói os nervos óticos e pode até levar a morte.
Por isso, todo o processo tem que ser feito com total atenção e cuidado e deve se ter muito conhecimento na hora de produzir a sua bebida destilada. Não dá pra brincar de fazer vodka!

Eu nunca tinha ouvido falar disso antes e fiquei bastante assustada ao lembrar a quantidade de cachaça ruim, de lugares pequenos, que já provei por aí. Não quero ser alarmante, mas vale ficar atento ao que você bebe, principalmente quando viaja.

A boa notícia é que o processo de separação e descarte do metanol, chamado de corte, não é nada complicado e o Stanley ensina direitinho como fazer.

2. Você precisa ter o equipamento correto

Infelizmente, não dá pra improvisar no equipamento, não é só ter uma panela e tá pronto.
Imagine que você estará fervendo álcool puro, ou seja, o risco de explosão é grande. Pra isso, você precisa de um equipamento bom e adequado.
Este equipamento não é difícil de operar e a sua versão completa não custa barato, sai por volta de R$ 3.000.
Mas se você pensar no tempo em que ele durará, na economia que vai te trazer e no prazer de produzir sua própria bebida, aí vale a pena.

 

3. É um trabalho de paciência

Assim como tudo o que você faz do zero. Você realmente já se engajou a fazer o seu próprio pão em casa, seus próprios molhos? E fazer cerveja?
Então você sabe que isso leva tempo.
Pra começar, você precisa fermentar o ingrediente principal da bebida: milho no caso do Moonshine, grãos no caso de whiskey e batatas, grãos, açúcares e frutas para fazer vodka. Isso demora alguns dias, caso você faça o processo corretamente.
Em seguida, quando o seu mosto já estiver fermentado, você vai levar mais umas quatro horas para destilar o que dará uma quantidade final de uns 2 litros de bebida.
Ou seja, um baita tempo para beber o que você está com vontade hoje. Mas tudo que é bom na vida cobra um preço, não é mesmo?

 

4. Não dá pra virar um destilador profissional

destilado
Aprenda com bons profissionais, como o Stanley!

 

E isso não é pela competência, mas sim pelas quantidades absurdas que você vai precisar destilar para poder tornar isso viável comercialmente.
Aprender a destilar a sua própria bebida é para produzir algo pra você tomar com os amigos e presentear pessoas queridas, já que cada vez que destilar algo, dependendo do tamanho do equipamento, terá cerca de dois litros de bebida pronta. Imagina quantas vezes teria que fazer o processo para ter quantidade suficiente para vender? Além disso, o processo industrial é bem mais complicado e precisa de autorizações difíceis de conseguir.

Aliás, lembra que eu falei do tempo? Então…

 

5. Dá pra produzir qualquer destilado que passar pela sua cabeça

moonshine
Minha garrafinha de Moonshine a la Mellie Grant

 

Deu vontade de tomar vodka? Dá pra fazer. Gim? Também. Whisky, cachaça, tequila, conhaque? Sim, senhor.
Dá até pra produzir Moonshine, um destilado americano que eu só havia escutado no seriado Scandal (pra quem assiste, é o que Mellie Grant toma durante a depressão após a morte do filho).

E dá pra pirar também. Gosta de vodkas com sabor de frutas? Manda ver!
O legal é que uma vez que você aprende e domina o processo, pode fazer a experiência que quiser.

 

6. Faz você valorizar o que está tomando

vodka
Vodka citrus, produzida pelo Stanley

 

Depois de entender o conhecimento aplicado necessário, o trabalho que dá e o tempo que leva, você passa a entender e valorizar o preço de algumas bebidas industrializadas que toma por aí.
Mas (e com a desculpa do trocadilho) produzir sua própria bebida, não tem preço.

 

7. Dá pra fazer coisas MUITO boas.

destilado
Esse gim, feito só com zimbro, estava sensacional

 

No final do curso, nós provamos quatro bebidas produzidas pelo Stanley: um moonshine com mel e canela, whiskey de centeio, trigo e cevada; gim com zimbro e vodka citrus.

É óbvio que o Stanley está nisso há anos, tem a técnica aprimorada e entende tudo de destilados e eu não vou nem tentar comparar a bebida produzida por ele com qualquer outra feita artesanalmente, mas a bebida do cara é muito boa.

Eu gostei de todas e é clara a qualidade de cada bebida produzida por ele, que faz também por prazer, pra beber em casa, mas a minha preferida foi o Moonshine.
Extremamente alcoólico, mas com final macio e aveludado, o Moonshine tinha uma complexidade de sabores e aromas que me deixou bastante feliz. Ainda bem que ganhei uma garrafinha pra trazer pra casa.

 

8. E por fim, cuide da sua saúde!

whiskey
Beba seu whiskey com consciência e moderação

 

Sim, eu sei que você gosta muito de beber. Eu também adoro tomar um bom destilado de vez em quando.
Mas depois que se começa a beber com qualidade, percebe-se que não há mais a necessidade de beber muito, ou ainda beber pra ficar bêbado (em condições normais, é claro).

Por isso, não tente dar uma de espertão quando começar a produzir os seus próprios destilados e não produza e nem beba bebidas com teor alcoólico acima de 60°.
Não vai fazer bem pra sua saúde, é desnecessário e provavelmente você nem sentirá nenhum sabor, já que o seu paladar estará anestesiado.
Você pode achar engraçado hoje, mas um dia você vai ficar velho e o seu corpo se lembrará disso.

Beba bem, beba com responsabilidade e tenha prazer na sua bebida!

 

Se você ficou interessado em saber mais sobre o trabalho do Stanley, é só visitar o site do Booze Lab: http://www.boozelab.com.br/.

Para conhecer a Sinnatrah e a agenda de cursos, clique aqui: http://www.sinnatrah.com.br/site/

 

Como já dizia Michael Pollan, a melhor forma de ser saudável é produzindo o próprio alimento. Certamente isso vale para a bebida, também.

+ Assista ao seriado Cooked e entenda a importância de produzir o seu próprio alimento +

*A equipe do Magali Viajante participou da aula à convite da Sinnatrah Cervejaria Escola, porém toda a experiência relatada aqui é real e as minhas opiniões e impressões pessoais foram mantidas.

 

Animou pra fazer seu próprio destilado? Me conta aqui o que você mais gosta de beber.

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Torta de Abóbora e Cebola Caramelizada para Comemorar a Frente Fria

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Se você ouve a palavra frente fria e já começa a pensar em comer pratos quentinhos e comfort food, essa Torta de Abóbora e Cebola Caramelizada é pra você!

+ Quer aprender a fazer seu próprio destilado? Veja aqui como isso é possível +

Mesmo que ainda meio fajuta, a frente fria começa a dar as caras por São Paulo e pra comemorar (já que eu não aguento mais o calorão), fiz essa torta que se tornou instantaneamente uma das nossas preferidas aqui em casa.

+ Boeuf Bourguignon: receita deliciosa para os dias frios +

Ela é MUITO deliciosa e nós tivemos que nos controlar para não comê-la inteira em uma sentada, já que ela dá tranquilamente para umas quatro pessoas, se servida como prato principal e nós estávamos somente em dois.

É uma excelente opção para servir para amigos vegetarianos, mas mesmo os carnívoros vão se matar de comer.

Vamos à receita, porque é o que interessa hoje.

Torta de Abóbora e Cebola Caramelizada
(Serve 4 pessoas como principal, oito como acompanhamento)

torta de abóbora e cebola caramelizada

Ingredientes:

(Para a massa)

  • 3/4 de xícara de chá de farinha de trigo
  • 1/2 xícara de chá de farinha de trigo integral
  • 1/4 de colher de chá de sal
  • 115g de manteiga sem sal
  • 2 colheres de sopa de água gelada

(Para o recheio)

  • 1/2 abóbora kabotcha
  • 1 colher de sopa de azeite de oliva
  • 2 cebolas grandes
  • 3 colheres de sopa de manteiga sem sal
  • 2 ovos
  • 225g de creme de leite fresco
  • 115g de queijo Gruyère
  • 60g de queijo parmesão
  • 1 colher de chá de sal
  • Pimenta do reino a gosto
  • 4 raminhos de tomilho

+ Receitas vegetarianas? Que tal um Burger vegano de feijão e milho? +

Modo de Preparo:

Comece o preparo da receita assando a abóbora até ficar bem macia. Sem tirar a casca, corte-a em quatro ou seis pedaços grandes, enrole-os em papel alumínio e leve ao forno pré-aquecido a 180°C por 1 hora e meia ou até que a abóbora esteja bem macia.

Enquanto a abóbora assa, prepare a massa. Em um processador de alimentos, misture bem as duas farinhas e o sal. Em seguida, acrescente a manteiga bem gelada cortada em cubos e pulse até obter uma farofa grossa. Adicione então a água e bata somente até a massa formar uma bola. Embrulhe em filme plástico e leve à geladeira para firmar.

Caso você não tenha um processador de alimentos, pode fazer a massa na mão, usando a mesma sequência de ingredientes. O único cuidado que você deve tomar é amassá-la bem rapidamente e não deixar a manteiga esquentar.

Corte as cebolas em meia lua finas. Em uma frigideira grande, derreta a manteiga, adicione as cebolas, o tomilho e 1/2 colher de chá de sal. Misture bem todos os ingredientes, reduza o fogo, tampe a panela e deixe a cebola cozinhar até ficar bem dourada, mexendo ocasionalmente para não queimar. O processo todo da cebola caramelizada deve demorar uns 30 minutos.

torta de abóbora e cebola caramelizada
A cebola deve ficar bem dourada, sem queimar

 

Enquanto isso, prepare o creme de queijos: em um bowl grande, misture os ovos, o creme de leite fresco, a pimenta do reino e os dois queijos ralados grosseiramente. Reserve.

Quando a abóbora estiver pronta, separe a polpa da casca com a ajuda de uma colher, como se fosse fazer um purê. Você não precisa amassar a abóbora nem ter pedaços regulares, tire apenas toda a polpa com uma colher e reserve em um bowl. Tempere com 1/2 colher de chá de sal e o azeite de oliva. Reserve.

Assim que a massa estiver bem gelada, retire-a da geladeira e abra-a com os dedos mesmo, em cima de uma forma de fundo removível de cerca de 24 cm de diâmetro, levantando bordas na lateral da forma. Fure todo o fundo da massa e leve para assar no forno pré-aquecido a 200°C por 12 minutos.

Retire a massa do forno e cubra com a cebola caramelizada, forrando bem todo o fundo da forma.

torta de abóbora e cebola caramelizada
Coloque a cebola caramelizada em cima da massa, forrando todo o fundo da forma

 

Em seguida, coloque a abóbora temperada e por último, cubra tudo com a mistura de queijos e creme de leite.

torta de abóbora e cebola caramelizada
Por cima, coloque a abóbora assada
torta de abóbora e cebola caramelizada
E por último, cubra com a mistura de queijos e creme de leite

 

Leve a torta para assar em forno pré-aquecido a 180°C por 45 minutos a 1 hora, até que a superfície esteja firme e bem dourada.

torta de abóbora e cebola caramelizada
Ela fica assim ao sair do forno!

 

Sirva como prato principal, acompanhado de uma salada verde e de uma boa taça de vinho.

Aqui em casa já virou uma receita de família e entrou para a ala das tortas preferidas da vida! Aposto que você vai gostar e que não vai conseguir parar de comer.

torta de abóbora e cebola caramelizada
Vai resistir?

 

Essa receita foi inspirada na original do site Food 52, porém fiz minhas alterações e testei-a antes de postá-la aqui.

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8 tendências de alimentação, segundo o Food Forum 2017

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Semana passada aconteceu em São Paulo o Food Forum, evento que discutiu as principais tendências de alimentação e os desafios do mercado de comida.

food forum

+ Veja aqui a minha opinião sobre a polêmica da Rita Lobo +

E depois das terríveis notícias da semana, envolvendo grandes frigoríficos e carnes contaminadas sendo vendidas ao consumidor, o que eu ouvi no Food Forum fez ainda mais sentido e quero compartilhar com vocês algumas das principais ideias do evento.

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O Food Forum reuniu mais de 15 palestrantes falando sobre o mercado atual de alimentação e seus cases de mercado. Foram eles:

  • Charles Piriou, diretor da CP&CO e cofundador da Simplesmente
  • Rogério Fasano, restaurateur do Grupo Fasano
  • Enrico Leta, fundador da Yorgus
  • Carla Pernambuco, chef de cozinha
  • Alessandra Luglio, nutricionista
  • Alexandra Forbes, jornalista e cofundadora do Refettorio Gastromotiva
  • Bianca Laufer, fundadora da Green People
  • Felipe Carvalho, fundador da A Tal da Castanha
  • Carlos Ferreirinha, fundador da Bento Store e presidente da MCF Consultoria
  • Danielle Dahoui, chef do restaurante Ruella e apresentadora do programa Cozinha sob Pressão
  • David Ralitera, da Fazenda Santa Adelaide
  • Ricardo Costa, fundador do Quitanda
  • Ailin Aleixo, blog Gastrolândia
  • Katia Santos, Chef de Cozinha
  • Ana Luiza Trajano, Instituto Brasil a Gosto
  • Paulo Machado, Instituto Paulo Machado
  • Neli Pereira, Jornalista
  • Kazuo Harada, Chef de Cozinha
  • Natália Luglio, Chef de Cozinha
  • Priscilla Sabará, Foodpass

O mote todo do evento foi em torno de algo que está muito em voga atualmente e sobre o que muito se fala, a alimentação saudável.
Todos os participantes, além de apresentarem seus negócios, mostraram a importância da maior preocupação com a alimentação e com os ingredientes.

Eu esperava ouvir um pouco mais de tendência, de next steps, do que está pra vir, pois muito do que foi falado já é uma realidade, mas hoje trago pra vocês os highlights e os oito pontos que ficaram na minha cabeça neste evento, com um comentário meu sobre cada ponto:

1.Comer é ato de amor, ato político, ato econômico, ato de sobrevivência, a melhor rede social que existe.

Foi com essa reflexão que Charles Piriou começou o evento, nos relembrando de alguns conceitos que todos já sabíamos, mas que andavam meio esquecidos no fundo da gaveta.

Pra começar (e eu sempre digo isso aqui no blog), não há ato maior de amor do que cozinhar e compartilhar comida com alguém. É por meio da comida que se obtém o que é essencial para a vida e cozinhando para alguém, você transmite sua energia, seu amor, não obstante não gostamos ou não nos sentimos bem com comidas feitas sem vontade ou sem energia.

Além disso, tem se visto cada dia mais como a comida tem se tornado algo político. Plantar a sua própria comida é uma forma de se opor às leis vigentes, comprar de pequenos produtores é ser contrário às grandes corporações, alimentar refugiados como uma manifestação geopolítica.
Comer é algo recorrente em toda a nossa vida. E política tem se tornado algo mais presente, logo, não há mesmo como dissociar os dois.

Comer é ato econômico e principalmente em momentos de crise. Quantas pessoas passaram a cozinhar mais e a comer mais em casa por causa da dificuldade financeira?
Quantos negócios pequenos de alimentação foram abertos como uma alternativa ao desemprego?

E afinal, em tempos de mídias sociais, o tempo que compartilhamos com amigos em volta da mesa ainda é a melhor rede social que existe. Ainda bem que o brasileiro tem o hábito de se reunir com pessoas queridas para comer. Isso traz prazer. Isso é vida real.

 

2. Importância da valorização dos rótulos. O tal do “Clean Label“.

Enrico Leta, da marca de iogurte Yorgus, apresentou como a marca valoriza e usa ativamente o conceito de clean label.
Se você nunca ouviu falar sobre isso, clean label nada mais é do que a utilização de rótulos mais simples, limpos, com informações claras e fáceis de serem encontradas e com ingredientes reais, que são facilmente reconhecidos, compreendidos e pronunciados. Produtos clean label utilizam apenas ingredientes naturais, sem aditivos químicos ou ingredientes artificiais e preferem utilizar poucos ingredientes.

Eu achei muito interessante como a Yorgus trouxe esse conceito para os seus produtos. Atentos à preocupação cada vez maior dos consumidores em ler rótulos e tabelas nutricionais, eles decidiram dar destaque à essas informações, ao invés de esconder, escrever em letras miúdas e confundir o consumidor.

Ler rótulos e entender o que estamos consumindo é algo que as nutricionistas já falam há muito tempo, mas é de total importância para uma alimentação mais rica, mais limpa e muito mais saudável.

Isso é tendência, e pouquíssimas marcas nacionais estão olhando pra isso no momento.

 

3. O consumidor atual é mais moderado.

Ok, todo mundo gosta de um desbunde gastronômico de vez em quando, mas Carla Pernambuco traçou um panorama interessante sobre o consumidor atual: ele é mais moderado, come menos, bebe menos, não fuma e entende a importância de uma vida um pouco mais regrada.

Nem precisamos ir muito longe para lembrar de tempos em que os banquetes, regados à excessiva comida e bebida, eram algo importante.

As pessoas estão bebendo menos e bebendo melhor. Comendo menos e com mais qualidade. Mesmo operações de alimentos que não são considerados saudáveis, como hamburguerias, passaram por uma mudança de modelo de negócio. Hoje os hambúrgueres são menores e mais simples, com menos elementos. Isso faz parte da mudança de consumo.

Se pensarmos nos fumantes, a lei que proibiu fumar em lugares fechados só chegou ao Brasil em 2009, ou seja, ainda é tudo muito recente.

Essa moderação, que só faz bem a todos, é algo que quem trabalha ou pretende trabalhar no segmento de alimentos e bebidas, deve levar em consideração.

 

4. Plant-based diet

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É a ascensão do vegetarianismo e do veganismo.

A nutricionista Alessandra Luglio apresentou como uma dieta de consumo desenfreado de produtos animais, como a que muitos de nós brasileiros levávamos e ainda levamos, traz consequências devastadoras para o planeta.

Apesar da palestra dela ter sido bastante radical, quase como uma convocatória a todos os presentes aderirem ao vegetarianismo, eu vejo algumas coisas interessantes que podemos aprender com isso.

Pra começar, na minha opinião, não é necessário banir a carne da nossa dieta, mas é super factível e saudável para o planeta e para a nossa saúde, reduzir consideravelmente o consumo desses produtos.

Ninguém, em condições normais, precisa comer carne todos os dias. A gama de ingredientes que fornecem proteína e outras vitaminas presentes na carne é enorme e está mais acessível para uma boa parte da população.

Não precisa virar vegetariano, mas dá pra diminuir o consumo de carne sim. E ainda descobrir um mundo de frutas, verduras, legumes e grãos que você nem imaginava que existia.

+ Resoluções para a sua alimentação que você deveria considerar +

 

5. Xô, desperdício ou A vontade suplanta o despreparo

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Alexandra Forbes arrasando ao falar sobre o Refettorio Gastromotiva

 

Acho que essa foi a palestra que eu mais me identifiquei.
A jornalista Alexandra Forbes apresentou o seu projeto do Refettorio Gastromotiva, um espaço no Rio que usa alimentos que deveriam ir para o lixo para alimentar pessoas carentes da região, em uma experiência inesquecível, como se elas estivessem em um restaurante fino.

Pra quem acompanha o blog e me segue nas mídias sociais, não é novidade que eu sempre bato na tecla do desperdício de comida. Vocês sempre veem uma receita de algo que tinha sobrado na minha geladeira, transformar cascas e bagaços em algo gostoso e coisas do tipo.

É que eu odeio jogar comida fora e acho que todo mundo deveria se sentir assim. Podemos começar pequenos, na nossa esfera doméstica, para em seguida cobrar que redes de supermercados, produtores de alimentos e mesmo que o governo coíba este tipo de prática. É algo pelo qual vale a pena lutar!

Mas a fala de Alexandra Forbes foi tão interessante porque trouxe alguns outros aspectos que podem ser relacionados com a vida, e não somente com alimentação.

Em uma platéia cheia de representantes de empresas bem estruturadas, com seus planos de negócio e estudos de mercado, ela contou do seu despreparo para criar o Refettorio Gastromotiva. Mas também disse que, apesar de dificultar as coisas, esse despreparo não foi barreira para que o projeto não andasse e disse uma das frases que eu, como autônoma, que tenho que aprender mil coisas novas todos os dias, tenho usado bastante: “A vontade suplanta o despreparo”.

 

6. Alimentação como forma de auto-imagem e de posicionamento frente aos outros

Carlos Ferreirinha, criador da Bento Store, marca de marmitas cool que faz o maior sucesso, trouxe uma reflexão interessante: “Éramos vistos como nos vestíamos. Agora somos vistos pelo que comemos”.

Ou seja, o papel que a moda tinha antes de afirmação social e de imagem, agora também é exercido pela comida.

Antes, levar marmita para o trabalho era algo que as pessoas tinham vergonha e atualmente, isso mostra a preocupação com uma boa alimentação e boa saúde.

Como você quer ser visto?

+ Conheça as marmitas da Bento Store +

7. Falling fruits, alimentos vencidos, compartilhamento de comida, supermercados colaborativos

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Você sabe de onde vem a sua comida?

 

David Ralitera, da Fazenda Santa Adelaide, deu um show apresentando tendências para o mercado de orgânicos e que em breve será uma realidade na nossa vida. Cito alguns:

  • Falling fruits: um conceito que já existe nos Estados Unidos e que chega agora ao Brasil em que há um mapeamento de onde são encontradas frutas e outros ingredientes que podem ser colhidos sem custo. São árvores que ficam nas ruas, PANCs encontradas em praças e qualquer forma de alimentação que esteja ao alcance de todos.
    Isso está em todos os lugares e o que o Falling fruits faz é mapear essas oportunidades para que esses alimentos sejam aproveitados.
  • Alimentos vencidos: você já deve ter ouvido falar que a data de validade de um produto não reflete exatamente o período exato em que o mesmo pode ser consumido.
    A legislação determina que os produtos tenham uma validade menor do que realmente duram para dar uma segurança maior ao consumidor. Isso é importante, mas faz com que toneladas de produtos próprios para o consumo sejam jogados fora diariamente.
    A França, por exemplo, proibiu os supermercados de jogarem produtos bons fora. Eles devem ser reaproveitados de alguma maneira. Isso é uma tendência crescente no mundo e esperamos que a legislação permita que logo isso chegue por aqui.
  • Compartilhamento de comida: hoje em dia compartilhamos o carro, informações, casa, escritório. Por que não a comida?
    A ideia de compartilhamento de comida é mapear quais são os alimentos disponíveis na casa de alguém ou em algum negócio da área e conectá-los com quem está precisando dele.
    Sabe aquele dia que você compra muitas frutas e não consegue consumir? Com o compartilhamento de comida, você não precisa mais jogar fora, é só trocar ou fornecer pra alguém que queira ele.
  • Supermercados colaborativos: esse também é um conceito que já existe no exterior e que convida pessoas da comunidade para trabalharem na gestão dos mercados locais.
    Isso traz uma maior participação da comunidade, que entende melhor o funcionamento dos mercados, o que faz com que haja uma maior valorização do negócio e ainda diminui custos, trazendo benefício para toda a comunidade.

 

8. Segurança alimentar

Tema tão latente e indispensável nestes últimos dias, Ailin Aleixo trouxe a reflexão sobre a correlação entre saber de onde vem seu alimento e a segurança alimentar.

O que Michael Pollan fala muito no seriado Cooked (tem post sobre ele aqui), tem imensa importância no mercado brasileiro.

A questão da rastreabilidade, de saber de onde vem a carne, o ovo, o frango e tudo mais que você está consumindo, te dá mais informações e logo, mais poder para cobrar mudanças em práticas e legislações vigentes.

Isso é comida do futuro. Saber o que você está comendo, o porquê está comendo e de onde vem a sua comida.
Porque não adianta somente se alimentar, é preciso se alimentar com segurança, sabendo que aquilo não fará mal para você ou para populações inteiras.

 

Várias coisas que eu ouvi e aprendi no evento estão presentes na minha cabeça até agora e inclusive causaram uma mudança de comportamento.

Aqui em casa, eu e o Thiago consumimos pouca carne e buscamos basear a nossa dieta em muitos vegetais. Toda semana praticamos o no-meat monday (que não acontece sempre na segunda feira pra nós, pode ser qualquer dia da semana).

Porém, somos carnívoros e não pretendemos deixar de ser. Mas tomamos a decisão de ampliar ainda mais os nossos horizontes e tentaremos ser vegetarianos por uma semana inteira, pra ver como nos sentimos. Acredito que não será um desafio tão difícil e depois conto pra vocês como foi.

E vocês, que mudanças têm feito em sua alimentação? Deixe seus comentários e dúvidas aqui embaixo.

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Chou: Restaurante Para Comer Bem em Clima Romântico

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No começo de março, eu e o Thiago comemoramos dez anos de namoro. Como íamos passar este dia em São Paulo, procuramos um lugar que tivesse boa comida e onde pudéssemos tomar um vinho que há muito tempo estávamos guardando para essa ocasião. A nossa escolha foi o Chou, em Pinheiros.

chou

(Um adendo antes que você continue a ler este post. Não fomos com o objetivo de fazer review, e nem a nossa câmera levamos. Portanto, as fotos deste post foram feitas com celular, sem nenhum intuito de serem profissionais ou produzidas, uma vez que o objetivo da noite era comemorar, e não trabalhar).

+ Ano passado comemoramos no Ecully, veja aqui +

Encontrar restaurantes que não cobre taxa de rolha em São Paulo não é das tarefas mais fáceis. Mas recentemente saiu uma lista do Paladar e dentre as opções, resolvemos testar o Chou, um restaurante que há muito nos falavam pra conhecer.

O Chou fica em uma casinha linda em Pinheiros e já ao abrir a porta, você percebe estar em um ambiente muito romântico, com luz baixa, atmosfera aconchegante e música francesa, na maior parte do tempo.

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O bar do Chou, que fica logo na entrada do restaurante

 

Essa atmosfera se torna ainda mais romântica se você sentar no jardim que fica no fundo do restaurante, altamente disputado todas as noites. Não tinha mesa disponível e sentamos na parte interna, logo na entrada do restaurante, o que se revelou um grande acerto, já que recebemos um atendimento incrível do garçom que estava responsável pela área naquela noite. Infelizmente não lembramos o nome dele (acho que era Gustavo), mas quando for lá, é só procurar pelo garçom que parece o Criolo.

chou bar
O jardim é a área mais disputada do Chou

 

Para levar o seu vinho até o Chou, não há nenhuma burocracia. Não precisa avisar antes e nem conversar com o sommelier. É só levar o rótulo (leve alguma coisa especial) e entregue para o garçom fazer o serviço quando chegar no restaurante. No nosso caso, levamos um Stag’s Leap Cabernet Sauvignon 2005 que compramos quando visitamos a vinícola californiana e que há muito tempo estávamos esperando uma ocasião especial para abrir.
O tratamento que o nosso vinho recebeu foi extremamente profissional e eu encorajo você a levar qualquer vinho especial que tenha ao Chou.

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Uma ocasião especial pede um vinho especial

 

+ Descubra o que fazer essa semana em São Paulo +

Antes de começar com o vinho, pedimos alguns drinks. Eu fui de Bellini de Lichia (R$ 28), feito com espumante e a fruta em calda. Gostoso, docinho, nada inesquecível.

O Thiago pediu o drink do dia (R$ 25), que não tinha nome e era inspirado em um Old Fashioned feito com bourbon.
Este drink estava excelente, equilibrado, maravilhoso. Vale a pena torcer para que este seja o drink do dia na sua visita.

chou bistro pinheiros
Nós e os nossos drinks.

 

Depois dos drinks, resolvemos deixar o couvert de lado, que é composto por pão rústico caseiro, azeite grego e dukka (R$ 10,20 por pessoa) e partimos direto para as entradinhas, muito mais interessantes.

O cardápio de entradas do Chou, chamado de mezze, com pequenas porções para partilhar, é super interessante e dá vontade de ficar somente nele, provando várias entradinhas diferentes, de tão variado, extenso e interessante que ele é.
Vegetarianos também vão amar essa parte do cardápio, que traz diversas opções deliciosas sem carne.

chou cardapio
O cardápio do Chou, que também está disponível, na íntegra, no site do restaurante

 

Depois de muita discussão, pedimos a Ultra-cremosa mozzarella de búfala com salsa rústica de limão, alho & anchovas, R$ 37.

chou pinheiros
O que deu pra ver da nossa entrada

 

O cardápio dizia que todos os mezze vinham acompanhados de picles feitos na casa, salada de ervas frescas e azeitonas marinadas.
O nosso veio sem e o único deslize de atendimento que tivemos na noite toda foi esse, quando precisamos solicitar para dois garçons diferentes que nos trouxessem os picles.

Deixando esse assunto de lado, o mozzarella de búfala estava maravilhosa. Ela era realmente muito cremosa, fresca e leve, e a salsa de limão estava muito delicada, sem mascarar o sabor do queijo.

Mesmo estando delicioso, o que roubou a cena no mezze foram mesmo os picles da casa (ainda bem que eu insisti para que o garçom trouxesse). Cenoura, cebola e nabo estavam perfeitamente curtidos em uma mistura ácida sem ser agressiva ao paladar e azeitonas marinadas deliciosas acompanhavam. Poderia ter comido só isso com um pãozinho de entrada. Pena que a salada de ervas frescas nunca chegou à mesa.

O picles do Chou é um dos pontos fortes da casa e você não deve deixar de provar.

chou restaurante cardapio
Excelentes picles do Chou

 

Conversa vai, conversa vem, trocam-se olhares, confissões e memórias de uma vida de uma década juntos.

Vinho aberto e a sensação de que valeu a pena esperar 12 anos para degustá-lo. Uma joia que combinou perfeitamente com o momento.

Mais lembranças – e um dia eu conto a história de como compramos essa garrafa, que era a última na vinícola.

Clima bom no restaurante, vários casais nas mesas ao lado conversando baixinho, música boa, serviço discreto e nos animamos para os pratos principais.

Eu fui de Bisteca Prime de porco com sálvia, manteiga e limão, descrita no cardápio como suculenta e gratificante (R$ 58).

chou restaurante sp
A enorme e gratificante bisteca de porco que eu pedi

 

Recebi um pedaço enorme de carne de porco, alto, vistoso e cheiroso. Quando cortei aquela carne macia, vi um ponto que dificilmente algum restaurante tem coragem em servir para carnes de porco, a carne estava ao ponto, ainda meio rosada, e extremamente agradável e bem cozida. Achei ousado servir carne de porco desse jeito e por mais que eu tenha adorado, tenho certeza de que muitos clientes devolvem a carne para “passar mais”.

A pessoa que escreveu o cardápio foi muito feliz na descrição desse prato e certamente, ela o provou antes de escrever sobre ele. É suculento e extremamente gratificante, aquele tipo de gratificação que você merece depois de um dia difícil.

Se você é da carne de porco, peça a do Chou.

O Thiago, mais preocupado em comer o que lhe deu vontade do que harmonizar o vinho, foi de Carapau grelhado inteiro, com gengibre, pimenta vermelha, limão, coentro e azeite de gergelim, R$ 67.

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Infelizmente essa é a única foto que eu tenho do delicioso carapau

 

Mais uma vez a acuracidade do cardápio nos surpreendeu. Fresquíssimo, dizia. E realmente, o carapau estava muito fresco. Fresco e delicioso.

E se tem uma coisa que a chef Gabriela Barretto sabe é lidar com a grelha e o fogo.

O peixe estava no ponto perfeito e chegou à mesa quentinho, suculento e muito saboroso. O garçom faz o serviço do peixe à mesa, apresentando-o inteiro e depois tirando os filés, e separando os ossos devidamente, para tornar o ato de comer mais fácil para o comensal.

O acompanhamento, pedido à parte, foi a batata doce assada na brasa com manteiga (R$ 15), uma deliciosa batata, bastante doce, com aquele toque defumado da brasa.

Os pratos são todos bem servidos e vão te deixar bem satisfeito.

Acertamos nos pratos. Comemos muito bem.

Por mais que já estivéssemos cheios, ainda tinha um espaço miúdo para a sobremesa.
Influenciados pela sugestão do garçom, provamos a ótima Torta de coco e limão, servida com um pouco de laban, um tipo de iogurte (R$ 20).

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Sobremesa: untuosa e radiante

 

Untuosa e radiante, dizia o cardápio. E era isso mesmo: uma combinação perfeita da untuosidade do coco e do laban, com a radiância do limão. Uma ótima sobremesa.

Terminamos o jantar com uma taça de excelente Limoncello feito na casa (R$ 15).

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O excelente limoncello feito na casa

 

Para deixar os ânimos ainda mais inflamados, depois de uma grande noite, uma xícara de ótimo café coado da casa.

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E um bom café pra encerrar a noite

 

+ Clemente Café: o meu café preferido em São Paulo +

Enfim, comemoramos os dez anos em grande estilo. E com o Chou sendo o palco pra esse dia tão especial.

Sim, é verdade que o Chou não é um restaurante barato, mas vale o investimento para uma ocasião especial ou para comemorar as conquistas da vida.

Chou (http://chou.com.br/)
Rua Mateus Grou, 345, Pinheiros, SP – (11) 3083-6998 – Metrô mais próximo: Fradique Coutinho (450 m)
Terça a quinta, das 19h às 23h45; sexta e sábado, das 19h a 0h30.
Gastamos R$ 320.

Qual o seu restaurante favorito em São Paulo para momentos românticos e comemorações? Deixe sua opinião na caixa de comentários abaixo.

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Onde Comer em Orange County, na Califórnia: TLT Food

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Durante a minha viagem ao sul da Califórnia, em outubro de 2016, todas as vezes que comentei com alguém que ia passar uns dias em Orange County, as pessoas me olhavam com surpresa e me perguntavam o que eu iria fazer na região, já que ela não é muito turística e nem tem muitos atrativos.

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No meu caso, eu fui passar alguns dias na casa de um casal querido de amigos, mas a verdade é que Orange County, uma região que abriga várias cidades, sendo as maiores Anaheim, Santa Ana, Irvine e Huntington Beach, é uma área bastante residencial e muito agradável. Se você era adolescente nos anos 2000, provavelmente conhece a região por causa do seriado The O.C., que se passava em Newport Beach, outra cidade da região. Mas nem considere ir pra lá pra ver os locais onde o seriado foi gravado, já que a maior parte foi filmada fora de O.C., mais perto de Los Angeles, em Redondo e Manhattan Beach.

Por mais que dificilmente você vá incluir Orange County no seu destino principal de viagem, a região é um excelente ponto de parada pra quem está indo de San Diego para Los Angeles e também é o local mais indicado para se hospedar para quem está pensando em curtir a Disneyland, que fica em Anaheim, uma das maiores cidades do condado.

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Mas se você não está considerando OC nem pela Disneyland e nem como ponto de parada, eu tenho um excelente motivo pra você dar um pulo até lá: a comida!

As cidades de Orange County tem excelentes restaurantes e lugares bacanas pra comer, e o mais legal é que dificilmente você encontrará algum deles em guias de viagens.

Eu tenho pelo menos uns cinco lugares pra indicar, mas vou começar essa série de posts pelo TLT Food, que fica na cidade de Irvine, no shopping Irvine Spectrum Center.

A localização do Irvine Spectrum Center é perfeita para quem está viajando de carro, pois ele fica entre a I-5 e a I-405, duas estradas que ligam San Diego a Los Angeles. Ou seja, é uma parada perfeita para a hora da fome na sua road trip.

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Roda gigante do Irvine Spectrum. Dá pra vê-la da estrada!

 

Quem assistia ao The Great Food Truck Race, um reality show que foi exibido aqui no Brasil pela Fox Life, certamente lembra do The Lime Truck, os vencedores da temporada 2, que foi exibida em 2011.

E o TLT Food, minha indicação de hoje, é justamente uma evolução do The Lime Truck. Os caras continuaram com alguns food trucks, mas decidiram servir sua comida em pontos fixos, com restaurantes chamados TLT Food.

Nós fomos a TLT Food na nossa primeira noite em OC por sugestão da nossa amiga que mora lá. Ela nem sabia que a gente já conhecia o trabalho deles pela televisão, mas quando comemos a comida deles, entendemos o porquê eles foram os vencedores de uma das temporadas do programa.

A palavra de ordem aqui é comida fresca. Se você gosta de sabores frescos, com ingredientes como limão e pimenta, você vai adorar o TLT Food.

Eles ficam na praça de alimentação do Irvine Spectrum, que apesar de ser um shopping, tem uma área super agradável para alimentação, ao ar livre.

Quando você entra no TLT Food, parece estar entrando em uma lanchonete fast-food, mas não se engane, a comida do lugar é muito boa e define perfeitamente o estilo de comida californiana, com influência mexicana e um toque asiático.

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O ambiente do TLT Food: não se deixe enganar pela cara de fast food, pois a comida é ótima!

 

Nós pedimos três pratos e dá água na boca só de lembrar deles.

O primeiro – e mais surpreendente – foi o Cauliflower Ceviche, ou ceviche de couve flor.
Confesso que fiquei um pouco ansiosa quando a Mary, nossa amiga, pediu esse prato. Afinal, o Thiago trabalhou um tempo em restaurantes tradicionais no Peru aprendendo a receita original do ceviche e por isso, ele é bastante purista em relação ao prato.
Eu, que adoro comidas saudáveis e vegetarianas, estava em uma fase um pouco mais-carnívora-menos-aceitando-coisas-diferentes, também tive dúvidas em relação à um ceviche de couve flor.

Primeiro porque couve flor não é a coisa mais deliciosa do mundo. Segundo, porque uma das melhores partes do ceviche é o peixe ou qualquer fruto do mar embebido no leche de tigre. Terceiro, porque eu estava de férias, e não poderia me preocupar menos em ser saudável. Eu só queria era ser feliz e comer horrores.

Mas foi só dar a primeira colherada no ceviche pra deixar todos os preconceitos de lado. O prato era bom demais. Os caras do TLT Food conseguiram fazer um leche de tigre bastante parecido com o peruano, ácido, fresco, com sabores fortes, e isso combinou perfeitamente com a couve flor. Eu, mesmo não sendo vegetariana, comi o prato até o final. E gostei tanto, que já até reproduzi a receita aqui no blog. 

ceviche vegano
A minha versão do ceviche de couve flor do TLT Food

 

Aparentemente, o ceviche de couve flor não está mais no cardápio do TLT, infelizmente. Mas se você for lá, não custa nada perguntar se eles ainda não fazem, mesmo estando fora do menu. Afinal, é um clássico!

Em seguida, provamos o Chimi Noodle Bowl (US$ 9), que é composto de macarrão de udon gelado, chimichurri, amendoim, rúcula, sambal apimentado com limão (sambal é uma pasta de condimentos muito usada na Indonésia, Malásia, Sri Lanka, Brunei e Singapura) e picles de cebola roxa.
Neste prato você pode escolher uma proteína para acompanhar, que pode ser costelinha de porco, frango, carne grelhada, carne desfiada, tofu, barriga de porco, batata doce ou peixe grelhado.

Nós escolhemos barriga de porco (pra compensar o ceviche saudável) e amamos o prato. Eu nunca tinha pensado em usar macarrão de udon dessa forma, gelado, com chimichurri e meio apimentado. O macarrão era fresco, apimentado, delicioso e contrastava perfeitamente com a riqueza de sabores e untuosidade da barriga de porco, feita com molho adocicado.
Mais um prato que eu já reproduzi aqui em casa e que alguns amigos sortudos provaram, mas ainda não coloquei a receita aqui no blog. Prometo que farei em breve.

É um prato que não dá pra deixar de pedir. Uma delícia que você quer ficar comendo sem parar.

Nós também pedimos dois tacos, um de carne de porco e um de carne de boi. Ambos estavam fantásticos!

Pra finalizar, pedimos o prato menos inventivo de todos, mas que estava igualmente delicioso. Eram as Spicy Sambal Wings (US$7), asinhas de frango com molho sambal apimentado com limão, cobertas com gergelim e servidas com maçã verde e limão.

Esqueça as asinhas de frango normais servidas em tantos lugares diferentes nos Estados Unidos. As do TLT Food são incríveis, super apimentadas mas com um final refrescante, do limão e da maçã verde. Perfeitas para comer com uma boa cerveja, jogando conversa fora. É muito apimentada, até mais do que eu costumo comer, mas é tão gostosa que mesmo ardendo, eu não conseguia parar de comer.

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O nosso pedido no TLT Food: uma coisa melhor que a outra

 

O legal do TLT Food é que os pratos são todos para compartilhar, o que permite que você vá com vários amigos e peça uma grande variedade de pratos. Assim é ótimo que dá pra provar mais coisas. Nós estávamos em três pessoas e cinco pratos foram mais que suficientes, mas ficou faltando provar algumas outras delícias que me deixaram com água na boca, como os burritos, poke bowls e as sobremesas, como Key Lime Créme e Churro Bites.

Foram três dias em Orange County e todas as vezes que passávamos pelo Irvine Spectrum, dava vontade de parar para comer mais alguma coisa no TLT Food.
Mas, como em todas as viagens, o tempo é curto e devemos usá-lo para comer coisas diferentes, então não voltamos lá.
Mas em compensação, conhecemos padarias asiáticas, restaurante japonês, tailandês, coreano, comemos frutos do mar, tomamos bons vinhos… Tem muita novidade de OC nas próximas semanas no blog. Fique de olho!

TLT Food (http://www.tltfood.com/home)
Irvine Spectrum – 705 Spectrum Center Dr, Irvine, CA 92618. Tel: +1 949-727-1414 e mais dois endereços.
Domingo a quinta, das 11h às 21h, sexta e sábado, das 11h às 22h.
Os pratos custam entre US$ 3 (Mr. Potato Taco) e US$ 12 (Steak Quesadilla Salad Bowl). Perfeito para ir entre amigos e compartilhar tudo.

 

E você, conhece algum lugar em Orange County para indicar? Tem uma dica matadora que não está nos guias de viagem? Deixe aqui na caixa de comentários abaixo.

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Receita de Frango Marroquino com Harissa e Limão

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Quando o tempo começa a esfriar, sempre me dá vontade de comer alguma comida mais condimentada. Ainda bem que eu tinha na geladeira um potinho de Harissa.

+ Já comeu Sarapatel? Veja o que achamos em mais um episódio de Comidas Bizarras +

Se você não conhece, harissa é uma mistura de temperos típicas do Magreb, no noroeste da África. Essa região, que abrange Marrocos, Argélia e Tunísia, é muito rica em especiarias e eles usam alguns desses temperos para fazer a harissa. Ela tem um sabor muito rico, apimentado, delicioso.

Eu já vi harissa com diferentes ingredientes, mas o mais comum é encontrá-la em pasta, com uma mistura de pimentas, cominho, alcarávia, semente de coentro, sal e azeite. É claro que cada um dos países do Magreb fará a sua harissa de um jeito diferente.
A que eu tenho aqui em casa é da Tunísia e foi comprada no Trader Joe’s. Ela tem estilo tunisiano e leva pimentas, alho, sal, óleo de girassol, coentro e alcarávia.

harissa
Essa é a harissa que eu uso, ela é excelente!

 

Aqui no Brasil, é fácil de encontrar a harissa em lojas especializadas ou mesmo em seções de produtos importados de grandes supermercados.
Dá até pra fazer a sua própria harissa em casa e prometo que isso será assunto para um próximo post.

Quando eu vi a harissa na geladeira, lembrei de uma receita que eu tinha visto uma vez de Frango Marroquino com Harissa e limão, que tem o ingrediente como ponto central do prato.
Era exatamente o que eu estava precisando para aquecer meu corpo e alma hoje.

Essa é uma daquelas receitas que fazem carinho, que dão vontade de comer devagarinho… uma delícia!

+ Quer mais receitas marroquinas? Que tal um Cuscuz com frutas secas? +

Frango marroquino com harissa e limão
(Serve quatro pessoas)

frango marroquino receita

Ingredientes:

(Para a marinada)

  • 1 peito de frango sem pele e sem osso
  • 3 colheres de sopa de azeite de oliva
  • 4 dentes de alho
  • Suco de 1 limão siciliano
  • 3 raminhos de alecrim
  • 1 colher de chá de páprica doce
  • 1 colher de sopa de harissa
  • 1 colher de chá de sal
  • 1 colher de chá de pimenta do reino

(Acompanhamentos)

  • 1 pimentão vermelho
  • 1 pimentão amarelo
  • 1 cebola roxa
  • 2 colheres de sopa de azeite de oliva
  • 1 colher de chá de sal
  • 1 colher de chá de páprica doce ou picante
  • 1 colher de chá de pimenta do reino
  • 1 pote de iogurte natural
  • Salsinha
  • Azeitonas verdes
  • Alcaparras

Modo de preparo:

Comece preparando a marinada com antecedência: corte o peito de frango em cubos médios e o pique o alho. Misture os dois com os outros ingredientes da marinada. Deixe tomando gosto na geladeira por três a seis horas (quanto mais tempo você deixar, mais intenso será o sabor).

frango marroquino assado
Olha que linda essa marinada!

 

Quando faltar cerca de uma hora para tirar o frango da marinada, prepare os legumes. Corte os pimentões e a cebola em cubos grandes e misture com o azeite, o sal, a páprica e a pimenta do reino. Leve ao forno pré-aquecido a 200°C por 30 minutos.

frango marroquino
Legumes prontos para irem ao forno

 

Coloque o frango junto com a marinada em uma frigideira grande, cozinhando por cerca de 10 minutos, até que o frango esteja bem cozido e com uma cor bonita.

Monte os pratos com arroz embaixo (pode ser de jasmim ou japonês, se preferir), os legumes, o frango, o molho da marinada, e por cima do frango, coloque uma colher de iogurte natural e decore com a salsinha picada, as azeitonas e as alcaparras.

Esse prato fica SUPER picante e o iogurte tem papel fundamental para acalmar as papilas gustativas depois de tanta pimenta, por isso, não deixe de servir com uma boa dose de iogurte por cima do frango.

Deu até fome!

+ Mais receitas de frango? Aqui você encontra +

Essa receita foi inspirada na original do site Food52, porém fiz minhas alterações e testei-a antes de postá-la aqui.

Que receita você quer ver por aqui? Deixe seu pedido na caixa de comentários.

Quando fizer essa receita, tire umas fotos e marque a hashtag #MagaliViajante. Você pode aparecer no Instagram do Magali!

Ficou com vontade de conhecer o Marrocos? Reserve a sua estadia no país por esse link do Booking. Você não paga nada a mais pela reserva e o Magali Viajante ganha uma pequena comissão, o que nos ajuda a continuar trazendo informações de viagens para você!

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15 Programas Pro Feriado de Tiradentes | Amuse Bouche 21-26/04

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Amanhã é o dia do famoso feriado de Tiradentes e a segunda semana seguida de feriado é um carinho no coração dos brasileiros, certo?

+ Frango marroquino com harissa: uma receita para fazer no feriado +

Se você for ficar na cidade, o que não faltam são opções para curtir SP. Vem conferir:

:: Sexta, 21/04 ::

Buena Onda Drinking Club – Volume 1

buena onda
Créditos: Página do evento no Facebook

 

O Buena Onda Drinking Club é um evento que convida artistas para tocarem um som, apresentarem seus trabalhos ou apenas baterem um papo com a galera.
A primeira edição vai rolar no FFFront, na Vila Madalena e vai contar com a presença dos DJs Nato_PK e Zero, tocando funk e soul dos anos 70.
Pra comandar o rango, os convidados são os “artistas da defumação” (que termo cafona que eu usei) dos Carburadores, mandando benzaço na churrasqueira.

É só aparecer: https://www.facebook.com/events/812639308886376/

 

Festival Peruano

festival peruano
Créditos: Página do evento no Facebook

 

Até o dia 30/04, o Vila Na-Na-Yá organiza o Festival Peruano, um evento com muitas comidinhas e bebidas do país dos Andes que irá arrecadar fundos para ajudar as vítimas das recentes tragédias ocorridas no país.

Se você gosta de ceviche e Pisco Sour, tem que ir: https://www.facebook.com/events/1847654042152822/

+ Faça ceviche em casa +

Festa Doce

festa doce
Créditos: Página do evento no Facebook

 

Até domingo, o Eataly reúne as melhores docerias e sorveterias de SP para um festival dedicado aos doces.
Você vai encontrar por lá doces da  Pasticceria Venchi, Boutique CFC Pâtissier, gelatos Cuordicrema, churros em lata da New Brown, biscoitos Lu Bonometti, Di Cunto, Tess Abreu, Bacio di Latte e muito mais.
Os preços dos doces variam entre R$ 5 e R$ 40.

Formigas de plantão, esse evento é pra vocês: https://www.facebook.com/events/644729479068024/

 

:: Sábado, 22/04 ::

Bar-Beer-Cue ed. abril

brewdog sp
Créditos: Página do evento no Facebook

 

O BrewDog faz neste sábado mais uma edição do Bar-Beer-Cue, uma festa com muita música, cerveja e música boa.
Pra comer, terão quatro tipos de burgers, como o Pork Burguer, hambúrguer de pernil com queijo cheddar e cebola caramelizada, por R$ 25, além de mais de 20 torneiras de chope gelado e muito country, blues e rock & roll.

Confira: https://www.facebook.com/events/202001120303561/

 

A Queijaria na rua

a queijaria
Créditos: Página do evento no Facebook

 

A Queijaria promove neste sábado uma feira de produtores de queijos e afins, que oferecerá degustações de seus produtos e venda a preços da fazenda.
Serão diversos tipos de queijos, além de música ao vivo e apresentação de tradições locais.

Vai lá: https://www.facebook.com/events/284129638666555/

 

Comida di Buteco

comida di buteco
Créditos: Site do evento

 

Até o dia 14 de maio acontece o Comida di Buteco, em que vários botecos de cidades brasileiras criam um petisco especial para concorrerem ao título de melhor boteco da cidade.
O tema deste ano são cereais e em SP são mais de 50 botecos participantes, como o Tiro Liro, que prepara um Murrinho de bacalhau, com lascas de bacalhau com farofa de milho, cebolas caramelizadas, batata ao murro e emulsão de azeite e alho.

Confira no site todos os botecos participantes: http://www.comidadibuteco.com.br/

 

:: Domingo, 23/04 ::

St. George’s Day no EAP

st george's day
Créditos: Página do evento no Facebook

 

Neste domingo vai rolar a comemoração do dia de São Jorge no EAP com promoção de quatro chopes ingleses. O pint de Fuller’s London Pride, Fuller’s Honey Dew, Old Speckled Hen ou Cornish Cideer vai custar R$ 19, cada. Dá até pra tomar um de cada.
Lembrando que todo domingo tem brunch no EAP até às 16h.

Saiba mais: https://www.facebook.com/events/1757794727865805/

 

Festival do Chocolate Vegan

chocolate vegano
Créditos: Página do evento no Facebook

 

A Páscoa foi semana passada, mas você ainda quer comer mais chocolate? Então é só ir no Festival do chocolate vegan que vai rolar neste domingo na Vila Buarque.
Serão vários produtores apresentando seus chocolates e derivados sem o uso de produtos animais.
Além do festival, que tem entrada franca, vai rolar também uma oficina de granolas para chocólatras.

Veja como participar: https://www.facebook.com/events/1039077339569471/

 

Gin Tonic Week

gim tônica
Créditos: Site do evento

 

Acaba neste domingo a semana dedicada ao coquetel do momento, o gim tônica.
Vários bares da cidade servem suas versões exclusivas de gim tônica pelo valor único de R$ 25.
Você pode provar, por exemplo, o Gin Tônica Virga do Bar do Jiquitaia, feito com gin Virga, suco de tangerina, anis e água tônica.

Confira os bares participantes: http://www.gintonicweek.com.br/home/

 

:: Segunda, 24/04 ::

Hambúrguer na Brasa de segunda feira

hambúrguer na brasa
Créditos: Página do evento no Facebook

 

A partir dessa semana, toda segunda feira será dia de hambúrguer vegano na brasa no Hostel Alice.
Das 17h às 22h, o pessoal do Vaca Preta Vegan estará por lá preparando seus burgers sem nada animal para animar o seu começo de semana. Quero provar todos!

É pra entrar de vez no projeto Segunda sem Carne: https://www.facebook.com/events/164778374047683/

+ Aprenda a fazer um delicioso burger vegano de feijão e milho +

Beers Lab Experience

burger lab experience
Créditos: Foodpass

 

O Burger Lab Itaim promove nesta segunda feira, o Beers Lab Experience, um evento de harmonização de cervejas com hambúrgueres.
Serão servidos quatro mini burgers da rede + uma sobremesa, todos harmonizados com cervejas artesanais brasileiras.
Os responsáveis pela experiência serão os caras do Pão Líquido, trazendo as cervejas e o chef Gustavo Scatigna.

A experiência custa R$ 120. Reserve pelo Foodpass: https://foodpass.com.br/burgerlab-experience-itaim-beerslabexperience

 

Planeta Faminto

planeta faminto
Créditos: Site SESC

 

O SESC Florêncio de Abreu traz uma exposição fotográfica gratuita durante toda essa semana. Chamada Planeta Faminto, a exibição traz fotografias do que famílias de 24 países consomem em sua alimentação diária. É uma viagem ao mundo através de deliciosas fotos.

A exposição é gratuita. Vá: https://www.sescsp.org.br/programacao/119183_PLANETA+FAMINTO

 

:: Terça, 25/04 ::

Open Sésame: Jazz Phó U!

phó
Créditos: Dan Magatti

 

O Sésame agora prepara sua deliciosa comida vietnamita em Pinheiros e nesta terça, faz uma noite especial com playlist de jazz e livros de culinária do sebo Desculpe a Poeira.
O cardápio terá diversas opções de entrada, como o frango Satay (R$ 12), além dos famosos Phó vietnamitas que já são a marca registrada deles.
Serão servidas duas versões do macarrão, uma com carne e uma vegetariana, ambas a R$ 28.
Para beber, cerveja Singha e Mojito Thai.

Vamos? https://www.facebook.com/events/1663289710645210/

 

:: Quarta, 26/04 ::

Carignan, mas pode me chamar de Cariñena

carignan
Créditos: Site ABS-SP

 

A pouco conhecida uva Carignan (ou Cariñena, dependendo da região) é tema de aula-degustação na ABS-SP.
Serão degustados seis vinhos com a cepa, incluindo o VI de Vila Porrera 2008 e o Rocca Rubia Carignano del Sulcis Riserva 2013.
Para quem gosta de vinho, é uma excelente oportunidade de tomar algo novo e sair dos já manjados Cabernet e Malbec.

A degustação custa R$ 160. Inscreva-se: https://www.abs-sp.com.br/degustacoes-e-eventos/e336/carignan-mas-pode-me-chamar-de-carinena

 

25° Amuse Bouche

amuse bouche
Créditos: Foodpass

 

O evento que leva o nome desta seção que vocês estão lendo aqui no blog é uma noite de degustação de vinhos franceses harmonizados com boa comida.
Essa edição acontecerá na Praça São Lourenço e serão servidos sete excelentes vinhos franceses, com comidinhas como o Gaspacho mediterrâneo com cebolinha e o Bowl de peneti à carbonara com limão siciliano.

O evento custa R$ 100 por pessoa. Reserve sua vaga: https://foodpass.com.br/chez-france-25-amuse-bouche-chez-france

 

Meus preferidos da semana:
1. Open Sésame: Jazz Phó U!: Tô louca para provar a comida vietnamita dos caras e achar uns livros diferentes de gastronomia!
2. Gin Tonic Week: adoro gim tônica! E quero provar umas opções diferentes por aí.
3. Planeta Faminto: exposição fotográfica que envolve comida e viagem? É comigo mesmo!

 

Agora deixa eu ir curtir meu feriado. Tchau!

Quais eventos você colocou na sua agenda essa semana? Não esqueçam de usar a #magaliviajante para marcar algum evento indicado aqui que vocês foram!

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KOF – King of The Fork: Um Café Para os Amantes de Bicicleta

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Dias preguiçosos como os de hoje, de feriado prolongado, pedem um café da manhã gostoso, sem pressa, em um lugar que você possa colocar as suas paixões em dia: seja ler, conversar com amigos ou mesmo andar de bicicleta.

+ Confira o que fazer em SP neste feriado +

Um bom lugar para esses dias (e para uma paradinha estratégica para recarregar as energias no meio da tarde) é o KOF – King of the Fork, reduto de amantes de bike e de café, que fica em Pinheiros.

king of the fork

O nome já tem duplo significado para quem gosta de comida e de bicicleta, já que o “rei do garfo” pode se referir tanto ao talher que usamos para comer quanto a uma parte essencial de uma bike.

Para quem vai de bike, o King of the Fork tem um bom paraciclo na frente e venda de acessórios, mas se você está mais interessado em um bom café e comidinhas, o espaço também é pra você.

Com diferentes ambientes – a varanda ao ar livre, o salão interno, o balcão em frente à máquina de café e um quintal aos fundos, o King of the Fork é agradável para todas as vibes.

kof king of the fork
Salão do KOF

 

Funciona bem para uma reunião rápida, para o bate-papo entre amigos, para os introspectivos e até para trabalhar, mas pra quem procura o lugar para essa função, é bom ficar ligado: são poucas mesas que podem ser usadas para isso, já que é um café e não um co-working.

king of the fork sp
Mesa coletiva do KOF com aviso de restrição do uso de laptops

 

O meu lugar preferido no KOF é a varanda, onde posso compartilhar a mesa com outros clientes, ler o MECAJournal, meu jornal preferido, que está sempre à disposição por lá, interagir com alguns cachorros fofos que esperam seus donos tomarem o café e ainda ver o vaivém dos moradores de Pinheiros. Uma delícia!

king of the fork instagram
A varanda: o meu lugar preferido

 

Para tornar esse momento ainda mais gostoso, peça um café e algum come do cardápio deles, que tem várias coisas gostosas.
São várias opções de cafés quentes e gelados para todos os gostos. O Thiago tomou o Aeropress da casa R$ 8, que você pode escolher entre diferentes regiões produtoras e estava uma delícia. Bom corpo, pouca acidez, torra no ponto certo potencializando a doçura do café, enfim, um dos excelentes cafés de São Paulo.

king of the fork preços
Nosso café da manhã

 

+ The Coffee Lab: mais um café na Vila Madalena +

Eu fui de Cold Brew + Tônica (R$ 11), uma excelente pedida para os dias de muito calor. Trata-se de um café extraído a frio, servido gelado em um copo alto com água tônica. Nunca tinha tomado, mas virei fã. Pra mim, é a bebida perfeita para uma parada naquelas tardes muito corridas. É prazeroso, refresca e ainda dá mais energia.

king of the fork cafe
Cold brew + tônica: perfeito para dias quentes

 

Para comer, nós testamos três coisas: o primeiro foi o Pão de Queijo Mineiro (R$ 5), excelente. Boa textura, com sabor pronunciado de queijo, é um bom parceiro pra acompanhar o café.

king of the fork facebook
Excelente pão de queijo do KOF

 

Famosos no King of the Fork, os cookies também são deliciosos. Nós provamos o tradicional, com gotas de chocolate e também o de chocolate, com gotas de chocolate branco.

king of the fork cookie
Cookie com gotas de chocolate: um dos hits do KOF

 

Ambos são muito bons, de massa macia, com muito chocolate dentro e doces na medida, sem ser enjoativo. Eles também são enormes e podem ser divididos por duas pessoas, mas se você não quiser dividir, tudo bem, porque dá vontade mesmo de comer tudo sozinho!

king of the fork cookie
O cookie dá pra duas pessoas, mas talvez você queira comer sozinho

 

Se estiver procurando algo mais substancioso para o café da manhã, o King of the Fork também tem panini, iogurte com granola, sanduíches e diversas opções para você se deliciar.

king of the fork cardapio
Várias opções para o seu café da manhã no cardápio do KOF

 

O KOF também é o local escolhido pela padeira Hanny Guimarães, do Starter, para entregar seus deliciosos pães de fermentação natural. Se você não conseguir comprar um dos concorridos pães dela, vale bater um papo com ela, que é super simpática e entende tudo de pães. Quem sabe você não cruza com ela por lá em uma sexta feira.

king of the fork pinheiros
Neste quintal que a Hanny Guimarães entrega os deliciosos pães da Starter

 

+ Conheça o Clemente, o meu café preferido de SP +

Enfim, os cafés de São Paulo tem tomado o meu coração. Cada dia aparecem mais lugares com cafés excelentes, vibe boa e comidinhas gostosas. O King of the Fork conseguiu um lugar alto na minha lista de cafés preferidos da cidade e eu acho que você deveria considerar uma passagem por lá neste feriado que deixa SP vazia e muito mais agradável!

king of the fork

KOF – King of the Fork (http://www.kingofthefork.com.br/)
Rua Artur de Azevedo, 1317, Pinheiros, SP – (11) 2533-9391 – Metrô mais próximo: Fradique Coutinho (350m).
Segunda a sexta, das 9h às 20h; sábados, das 9h às 18h.
Gastamos R$ 33 com dois cafés, um pão de queijo e um cookie.

Deixe as suas sugestões dos melhores cafés de SP na caixa de comentários abaixo.

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Quem Quer Pão 75: Comida Caseira e Reconfortante na Barra Funda

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Há umas semanas, precisei fazer uma coisa que foi tão desafiadora intelectualmente, que demandou tanto da minha energia, pensamento e inteligência, que quando terminei, estava tão acabada que só precisava de uma comidinha deliciosa, simples e reconfortante. O Thiago então me levou ao Quem Quer Pão 75, uma casinha escondida em uma rua residencial da Barra Funda, que prometia comida caseira e um excelente pão de queijo.

quem quer pão 75

+ Veja o que fazer em SP no feriado do Dia do Trabalho +

A casinha é linda e te mostra exatamente o tipo de comida você vai encontrar por lá: comida de casa, daquelas que a sua mãe, tia ou avó fazem, sem afetação, mas muito bem feita.

Logo na entrada, há uma pequena área, parecida com uma padaria, onde você pode tomar um café, comer um pão de queijo e comprar produtos para levar para casa. Bem do lado, ao ar livre mesmo, há uma ou duas mesinhas para você comer ali mesmo, e por ser uma rua bem tranquila, faz quase parecer que SP é uma cidade do interior, calma e sem muito barulho.

quem quer pão 75
Dá para comer alguma coisa rápida aqui ou ainda levar os produtos da Quem Quer Pão 75 para casa

 

Na parte de dentro, na área do restaurante propriamente dita, que é bem pequena, mas isso faz parte do charme, há umas três mesas que ficam em frente a cozinha e uma mesa maior em um espaço mais reservado.
Não se incomode em sentar em frente a cozinha, pois ela não é barulhenta e nem deixa os comensais “cheirando” à comida. Aliás, é bem interessante ver a equipe da cozinha trabalhando em harmonia em um espaço tão pequeno. No dia que eu fui, só haviam cozinheiras mulheres na cozinha, todas mandando bem demais.

O Quem Quer Pão 75 é especialista em comida brasileira, especificamente da região mineira do Vale do Jequitinhonha e também em coisas charmosas. Além do imóvel, a primeira prova que tivemos disso foi o cardápio, todo escrito à mão em sacos de papel de pão.

quem quer pão 75
Cardápio da Quem Quer Pão 75

 

O cardápio é pequeno e conta com aqueles pratos que todo mundo adora, mas que por algum motivo deixaram de ser modernos e saíram de moda e dos menus da maioria dos restaurantes. Essas opções são descritas no cardápio como “comida de todo dia”: picadinho, estrogonofe, parmegiana, PF de frango e outros pratos que tornam a decisão de qualquer pessoa que tenha memória afetiva de comida, muito mais difícil.

Além desses pratos, há sempre uma opção de prato do dia e quando fui era uma Costelinha de porco com farofa.
Todos os pratos tem preços muito honestos, variando entre R$ 30 e R$ 39.

quem quer pão 75
Opções do dia do Quem Quer Pão 75

 

As opções de entradas são duas saladas caprichadas e um nhoque de batata doce.
Como havíamos ouvido falar muito bem do pão de queijo, o motivo inicial e primeira coisa a ser servida no Quem Quer Pão 75, pedimos de entrada a Dupla de pão de queijo recheada de carne de panela e de beterraba e queijo de cabra (R$ 21).

quem quer pão 75
Deliciosos pães de queijo recheados da Quem Quer Pão 75

 

+ Pão de Queijaria: excelente pão de queijo em Belo Horizonte +

Todos os pratos do Quem Quer Pão 75 tem apresentação cuidadosa e delicada, com o uso de louças diferentes e um olhar atento de quem os montou.

Sim, o pão de queijo da casa é realmente ótimo! Textura elástica, bastante gosto de queijo, bem assado, uma delícia.
O recheio de carne de panela é quase imoral de tão bom. Já teria valido a visita caso tivéssemos comido somente isso. Uma das melhores carnes de panela que já comi, que me fez lamber os dedos de tão bom, sem realmente ter nenhuma vergonha de fazer isso.

O recheio de beterraba e queijo de cabra também é uma delícia, inusitado e muito bem pensado. O sabor terroso do purê de beterraba contrastou perfeitamente com a acidez do queijo de cabra. Vegetarianos vão amar.

Mas para carnívoros, é realmente uma sacanagem colocar os dois recheios juntos. Os dois são ótimos, mas a concorrência se torna desonesta com uma carne de panela tão deliciosa.

A única coisa que poderia estar melhor nessa entrada foi a temperatura do pão de queijo, que estava quase frio. Se ele estivesse mais quentinho, seria um dos melhores da cidade.

Comecei a recobrar a energia perdida e fui me encantando com as descrições dos pratos. Thiago e eu estávamos tão cansados que só pedimos um prato (comemos menos quando estamos muito cansados), para dividir e acabou sendo uma ótima escolha, pois os pratos são muito bem servidos.

Após uma dúvida cruel entre picadinho, estrogonofe e parmegiana, fiquei com a primeira opção: um Picadinho de carne de panela, ovo caipira, farofa de couve, banana, arroz e feijão (R$ 32). Banana e ovo caipira falam com o meu coração de uma forma que eu simplesmente não consigo resistir.

quem quer pão 75
A foto não faz jus ao prato

 

Novamente, o prato tinha uma boa apresentação. Em um prato fundo, carne cozida em pedaços grandes estavam em um molho cheiroso (os pedaços eram bem maiores do que eu estou acostumada em um picadinho), com um ovo com a gema mole por cima e uma banana frita ao lado. Cumbucas de arroz, feijão e farofa, que pareciam não ter fundo, acompanhavam o prato.

quem quer pão 75
Ótimos acompanhamentos do picadinho

 

O prato estava delicioso. Carne macia, bem temperada, arroz soltinho, temperado como em casa, feijão gostoso e boa farofa. Para acompanhar, pedimos a pimenta da casa, excelente. Definitivamente, as mulheres do Quem Quer Pão 75 sabem cozinhar. Era bastante comida, mesmo para duas pessoas, mas raspamos o prato até o final.

+ Na Santa Cecília também tem um bom pão de queijo. Vá na Conceição Discos +

As sobremesas não estão no cardápio e uma das atendentes veio até à mesa nos falar as opções. Eram duas ou três e ficamos com um Creme Brulée de Goiaba.
Foi o que menos nos chamou atenção no almoço todo, em apresentação e sabor.
O creme estava gostoso, mas era muito líquido, sem a textura correta de um creme brulée. Parecia mais um creminho de goiaba, gostoso, mas nada incrível. Quando for, tente as outras sobremesas.

quem quer pão 75
A sobremesa foi o ponto menos empolgante do almoço

 

Para finalizar, um delicioso café coado, servido novamente em uma louça incrível, em que o café é preparado na mesa, pelo próprio cliente. Fechou com chave de ouro o almoço!

quem quer pão 75
Excelente café coado – e muito bem apresentado!

 

Se você estiver passando por ali com pressa, vale a pena tomar apenas um café coado e comer um pão de queijo (levar pra casa também é uma boa, foi o nosso lanchinho da tarde naquele dia).
Mas vale muito a pena ir até a Barra Funda apenas para comer no Quem Quer Pão 75. Comida de casa de verdade, deliciosa, com preços ótimos.

Minha energia? Estava a melhor possível quando saí de lá. Não tem como não se sentir bem com uma comida como essa.

Quem Quer Pão 75 (https://www.facebook.com/querquerpao75.com.br/)
Rua Dona Elisa, 117, Barra Funda, SP – (11) 2538-0844 – Estação de trem mais próxima: Palmeiras-Barra Funda (800 m).
Terça a sábado, das 9h às 17h.
Gastamos R$ 101,20 em duas pessoas.

Qual a sua comida caseira preferida? Deixe o seu comentário aqui embaixo.

Quer conhecer a cena gastronômica paulista? Reserve o seu hotel em São Paulo por esse link do Booking. Você não paga nada a mais pela reserva e o Magali Viajante ganha uma pequena comissão, o que nos ajuda a continuar trazendo informações de viagens para você!

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Avocado Cornbread | Magali Cozinha

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Quem acompanhou o post de receita da semana passada, sabe que estava sobrando avocados aqui em casa e por isso, fiz diversos pratos com a fruta. Um desses pratos foi um Avocado Cornbread, a receita de hoje.

+ Mousse de chocolate e avocado: 3 ingredientes, 10 minutos e uma sobremesa incrível +

Pra quem não conhece, o cornbread é uma preparação americana feita de milho, que parece meio um bolo, meio uma torta, meio um muffin. O cornbread é sempre servido como acompanhamento de qualquer refeição e é delicioso.
O cornbread é típico da região sul dos Estados Unidos e pode ser doce ou salgado.

+ Quer comer cornbread nos EUA? Nova Orleans é o lugar +

A versão de hoje é salgada, tendo o avocado como o principal ingrediente de diferenciação. Esse Avocado Cornbread é também muito versátil. Pode ser acompanhamento no almoço ou jantar, prato principal se acompanhado de uma salada e é até uma boa pedida para o café da manhã.

Eu fiz uma quantidade grande e comi em todas as refeições. Só tive dificuldade de escolher em qual delas eu gostei mais.

Avocado Cornbread
(Dá para seis pessoas)

cornbread

Ingredientes:

  • 1 xícara de chá de fubá
  • 1/2 xícara de chá de farinha de trigo
  • 1 1/2 colher de chá de fermento químico em pó
  • 1/2 colher de chá de sal
  • 1/2 colher de chá de pimenta caiena
  • 2 colheres de chá de cominho
  • 6 colheres de sopa de manteiga
  • 2 colheres de sopa de mel
  • 1 xícara de chá de creme de leite fresco
  • 1 ovo
  • 1 1/2 xícara de chá de milho cozido
  • 1 1/2 xícara de chá de avocado
  • Suco de meio limão

+ Veja como é a sala vip do aeroporto de Lima, no Peru +

Modo de Preparo:

Cozinhe duas espigas de milho na panela de pressão até os grãos ficarem macios. Retire da panela e corte os grãos da espiga. Reserve.

Em um bowl pequeno, misture o fubá, a farinha de trigo, o fermento, o sal, a pimenta e a metade do cominho. Reserve.

Em outro bowl, misture 4 colheres de manteiga com o mel e leve ao microondas por cerca de 30 segundos, somente para derreter. Reserve.

Em um terceiro bowl, misture os grãos de milho com o avocado cortado em cubos médios e o suco de limão. Reserve.

Em outro bowl (prometo que é o último), misture o ovo e o creme de leite. Reserve.

Lentamente, misture a manteiga e o mel derretidos com o ovo e o creme de leite. Adicione então os ingredientes secos e misture bem. Por último, acrescente o avocado e o milho, mexendo delicadamente para não amassar o avocado.

Pegue uma forma de aproximadamente 23cm x 23cm e coloque o restante do cominho e da manteiga, mas ainda não coloque a massa. Leve ao forno pré-aquecido a 200°C por cerca de 10 minutos, até a manteiga ter derretido e começado a ficar levemente dourada.

Com cuidado, retire a forma do forno e coloque aí a massa do cornbread. Abaixe o fogo para 190°C e leve o cornbread para assar por 30 a 40 minutos, até ficar bem dourado e estar assado (se você espetar um palito no centro da massa e esse sair limpo, significa que o cornbread está pronto).

Retire do forno e espere esfriar um pouco antes de servir. Sirva do jeito que quiser, mas com uma salada verde de acompanhamento fica delicioso!

Pode ser um bom acompanhamento para o almoço do Dia das Mães. Faça pra sua mãe, ela merece!

Delicioso, fácil de fazer e um sabor totalmente diferente do que estamos acostumados. Vale a pena provar!

+ Aprenda aqui mais uma receita de cornbread +

Fique ligado que semana que vem tem mais receitas com avocado!

Tem uma boa receita de cornbread? Deixe a sua aqui embaixo, na caixa de comentários.

Quando fizer essa receita, tire umas fotos e marque a hashtag #MagaliViajante. Você pode aparecer no Instagram do Magali!

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Ambar: Um Bom Bar em Pinheiros Para Tomar Cervejas Artesanais

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Há algumas semanas, fomos conhecer o Ambar Cervejas Artesanais, um bar bacana em Pinheiros.

+ Conheça o São Paulo Tap House, outro bar cervejeiro na Vila Madalena +

ambar

A cada dia que passa eu gosto mais de cerveja. Gosto de beber em casa, mas acho que a bebida combina especialmente com o ambiente e comidinhas de bar, por isso tenho saído muito para tomar cerveja em bares especializados pela cidade. E o que não falta em São Paulo são boas opções para isso.

O Ambar estava já há algum tempo em minha lista e aproveitei uma tarde batendo perna em Pinheiros para conhecer o bar.

O bar é um dos mais bonitos do segmento, com um ambiente bem agradável com decoração nas cores laranja e marrom. Eu gostei porque não recebe só o público tradicional cervejeiro, de pessoas que produzem a própria cerveja e sabem tudo sobre o tema, ele também é bastante atrativo para pessoas comuns, como eu e você, que só querem tomar uma boa cerveja em um ambiente legal.

ambar bar
O ambiente do Ambar é muito gostoso para leigos como eu

 

O atendimento também é muito bom, eficiente e amigável. Eu pedi diversas indicações de cerveja, de qual deveria tomar antes, das características de cada uma e ainda mais informações sobre a comida. O atendente do dia foi muito simpático e me explicou tudo com a maior paciência do mundo.

As opções de cerveja mudam frequentemente, mas são sempre 15 torneiras de chope, mais algumas opções engarrafadas e ainda vários drinques no cardápio.

ambar bar sp
O balcão e as cervejas do dia do Ambar

 

Eu fui até lá com o nobre propósito de tomar a Vó Zazá, uma colaboração feita entre as cervejarias ZalaZ e a Avós, uma India Black Lager com café, deliciosa por sinal.
Mas já que eu estava lá, não quis perder viagem e aproveitei para provar outras cervejas.
Primeiro provamos a Seiva, uma Juicy IPA da cervejaria Trilha e a Vó Zazá, ambas cervejas boas, não memoráveis.

+ Descubra boas cervejas nacionais +

ambar cervejaria
Vó Zazá e Trilha: as primeiras cervejas que tomamos no Ambar

 

Em seguida, fomos para a Teta, uma Milk Brown Ale da Urbana. Este foi o destaque do dia, uma cerveja cremosa, intensa e muito diferente. Eu recomendo que você a prove, se puder.

ambar fotos
Teta, da Urbana: você precisa tomar essa cerveja!

 

Além do quesito ambiente e atendimento, o Ambar também se sai muito bem na escolha das cervejas, sempre oferecendo boas opções de cervejarias conhecidas, como a Bamberg e de outras menores, como a ZalaZ, a Trilha e a Caravan.
O único porém é o preço da cerveja, que achamos caro se comparado a outros bares do segmento.

O Ambar também parece não decepcionar nas comidinhas, com um cardápio bem variado com itens como bolinhos de carne e bacalhau, bruschetas, saladas, tábuas de queijos e embutidos, burgers e sanduíches e pratos, a exemplo do Steak Tartar e do Ceviche do dia.

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Cardápio do Ambar, com várias opções de comidinhas

 

Nós estávamos em um tour gastronômico por Pinheiros e como já havíamos comido e bebido também em outros lugares, decidimos provar somente o Bagel com salmão defumado, que não está no menu regular da casa, mas estava disponível no dia.

+ Descubra onde comer um excelente bagel em Nova York +

ambar bar
Bagel com salmão defumado do Ambar: gostosinho

 

O sanduíche, bem pequeno, era servido em um bagel saboroso, apesar de um pouco seco. O salmão defumado estava gostoso e a quantidade de cream cheese não era exagerada, o que nos agradou.
Em linhas gerais, é um bom sanduíche, mas não emocionou. Sentimos que faltou personalidade, um pouco mais de tempero, talvez. Bom, mas não excelente.
Acho que teremos que voltar ao Ambar para provar outras coisas do cardápio. Dizem que o mandiopã é uma delícia.

Enfim, o Ambar é um bom bar para tomar cervejas em SP e diferencia-se de outras casas do segmento pelo ambiente, mais acolhedor e agradável.
Porém não se tornou o nosso bar preferido para tomar cerveja em SP.

Mas voltaremos. Vale a pena para quem já estiver pela região querendo tomar uma boa gelada.

Ambar (https://www.barambar.com.br/)
Rua Cunha Gago, 129, Pinheiros, SP – (11) 3031-1274 – Metrô mais próximo: Faria Lima (450m)
Terça e quarta, das 18h a 0h; quinta e sexta, das 17h à 01h; sábados, das 15h à 01h.
Gastamos R$ 87 em três cervejas pequenas e um sanduíche. Carinho!

Quais seus bares cervejeiros preferidos em SP? Deixe sua opinião aqui embaixo, na caixa de comentários.

Quer conhecer a cena gastronômica paulista? Reserve o seu hotel em São Paulo por esse link do Booking. Você não paga nada a mais pela reserva e o Magali Viajante ganha uma pequena comissão, o que nos ajuda a continuar trazendo informações de viagens para você!

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Mica: Uma Boa Surpresa Asiática Escondida em Pinheiros

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São Paulo às vezes surpreende, apresentando pequenos lugares escondidos que são grandes joias: assim é o Mica, um bar asiático meio izakaya ali em Pinheiros.

mica

+ Programe-se: o que fazer de bom em São Paulo esta semana +

O Mica fica em uma rua que até pouco tempo atrás não tinha muitos atrativos. A pequena Guaicuí, que antes mal era conhecida, começou a ser mais frequentada com a abertura do Pitico e agora ficou ainda mais especial com a chegada do Mica e do Buraco Quente.

O Mica, dos mesmos donos do Pitico, é um bar pequeno, em um imóvel estreito com um longo balcão que lembra o ambiente de um izakaya.

Torça para ter lugar quando você chegar, sente-se no balcão e esteja com fome. Com fome e curioso para provar todas as opções do cardápio, que não são muitas, é verdade, mas que valem a pena por serem muito bem feitas e deliciosas.

O cardápio tem 11 opções de pequenos petiscos, todos com o mesmo preço, R$ 14. Além disso, tem três versões de Bun, aquele sanduíche chinês no pão feito no vapor, a R$ 16, e duas opções de acompanhamentos. E só.

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Cardápio do Mica. É só isso, mas não precisa de mais.

 

Também há excelentes opções de coquetéis a um preço ótimo e algumas bebidas não alcoólicas feitas na casa.

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Boas opções no cardápio de bebidas do Mica

 

Nós visitamos o Mica em um sábado, chegamos por volta das 14h e não tivemos dificuldade para sentar. O espaço pequeno faz do Mica um lugar para ir sozinho, em casal ou no máximo em três pessoas. Impossível ir ali em grupo. Além do tamanho, só há o balcão, o que dificulta a conversa para grupos grandes, ou seja, não faz muito sentido ir de galera. É um lugar silencioso, calmo, melhor para algo mais íntimo.

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O Mica é bem pequeno, ideal para ir sozinho ou em casal

 

Não estávamos a fim de beber naquela tarde, apesar dos coquetéis parecerem muito bons, e pedimos duas bebidas sem álcool da casa. Um chá gelado (R$ 6) e um suco de siciliano e pepino (R$ 6). Ambos estavam excelentes!

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Chá gelado e suco de limão siciliano do Mica: peça!

 

Eu gosto de casas que tem o mesmo cuidado com bebidas alcoólicas e não alcoólicas, mas dificilmente encontro lugares que façam uma bebida sem álcool tão boa quanto o Mica.

+ Jui: comida excelente e boas bebidas não alcoólicas da casa +

O chá gelado, feito na casa, leva limão kafir e é delicioso, refrescante e com sabor delicado, desses que dá vontade de tomar mais um copo. E mais um. E mais um.

O suco de siciliano e pepino também é um escândalo. Em nada se parece os sucos vendidos por aí. Com sabor intenso de limão siciliano e um toque de pepino no final, o suco é leve e doce na medida certa. Acompanha bem a refeição, sem pesar.

É claro que quero voltar ao Mica e provar seus coquetéis, mas certamente terei que pedir um suco ou um chá, de tão gostosos que são.

Eu não gosto de Bun, pois a textura do pão no vapor não me agrada. Por isso não provei, mas vi alguns sendo servidos e tenho que dizer que eles estavam super bonitos.

Começamos o almoço com o Thai Karaage, uma versão apimentada do famoso petisco japonês.

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Thai Karaage do Mica

 

Estava uma delícia! O frango estava suculento e bem temperado e a pimenta, ardida, porém na quantidade certa. Muito melhor que muito karaague que eu já comi em izakayas e restaurantes japoneses por aí. Tem que provar.

Em seguida, pedimos o que foi o meu preferido do dia: Quiabo com manteiga de missô.

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Quiabo com missô: meu prato preferido do Mica

 

Este prato é de uma simplicidade tão grande que expõe quase que aos berros a habilidade do cozinheiro. E que habilidade!
Quiabos novinhos, macios, grelhados à perfeição, com um sabor pronunciado de grelha e servidos com um molho rico, untuoso e adocicado de missô. Podia comer todos os dias.

Terminamos o almoço com uma porção de Ceviche diferente do peruano, servido com macarrão bifun embaixo, tomate e amendoim, tudo levemente adocicado. Muito gostoso, só poderia ser melhor se o peixe usado fosse outro que não a infame tilápia.

mica
Ceviche do Mica: gostoso, mas poderia ser melhor se fosse de outro peixe que não tilápia

 

+ Faça ceviche em casa +

Três pratos para duas pessoas não é o suficiente. Você não sairá com fome, mas vai querer comer alguma coisa logo. Comemos pouco porque estávamos em um dia de almoço duplo, triplo, sem rumo por Pinheiros. Mas as porções tem um tamanho ótimo e só dá vontade de parar de comer uma vez que você já tenha experimentado o cardápio todo.

Gostei muito do Mica. Comida excelente, ambiente silencioso, bebidas ótimas e preço melhor ainda. Preciso provar o tofu, a berinjela, o porco e quem sabe eu não me rendo ao Bun?

É sério, vá ao Mica. O que é feito lá é muito especial.

Mica (https://www.facebook.com/restaurantemica/)
Rua Guaicuí, 33, Pinheiros, São Paulo – (11) 3582-7365 – Metrô mais próximo: Faria Lima (300m)
Terça a domingo, das 12h às 23h45.
Gastamos R$ 60 em duas pessoas.

Demos uma vola na rua Guaicuí e deu vontade de conhecer os outros estabelecimentos do bairro. Pena que o Buraco Quente estava fechado porque o cheiro estava incrível…

Conhece o Mica? Deixe aqui na caixa de comentários as suas dicas de lugares escondidos e deliciosos em SP.

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20 Programas Pra Última Semana de Maio | Amuse Bouche 25-31/05

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Chegamos à última semana de maio! O mês foi animado, teve o meu aniversário de 30 anos, reviravoltas na política e muita coisa pegando fogo.

+ Conheça a torre mais alta da América Latina +

E o final de semana também promete pegar fogo com tanta coisa legal que tem para fazer em SP neste finalzinho de maio. Confira as dicas de hoje do Amuse Bouche.

:: Quinta, 25/05 ::

Lançamento Urbana Jabronx

jabronx
Créditos: Página do evento no Facebook

 

A Urbana lança hoje um novo rótulo em homenagem ao bairro em que a cervejaria nasceu: o Jabaquara, também conhecido como Jabronx.
A Jabronx é uma New England Double IPA com alta carga de lúpulo e será vendida em latas de 473 ml.
O lançamento será no EAP, a partir das 19h.

Saiba mais: https://www.facebook.com/events/416503022064123/

 

Pizza Artesanal de Here We Are ft. Kitchen Takeover

pizza artesanal
Créditos: Página do evento no Facebook

 

Se você está a fim de comer uma pizza hoje sem jacar muito, a solução é ir na House of Food, onde o pessoal do Here We Are estará preparando pizzas de massa de couve flor, sem glúten e com ingredientes ogânicos.
Entre as coberturas, há a opção de cogumelo, queijo de cabra ou queijo vegano, entre outros.
Ainda vai ter cheesecake funcional de baunilha e maracujá com calda de cacau, cerveja e música.

Confira os horários: https://www.facebook.com/events/1697517510553101/

 

Semana Francesa de Arte, Cultura e Gastronomia

semana francesa
Créditos: Site do evento

 

Acontece até o dia 30 de maio a Semana Francesa de Arte, Cultura e Gastronomia, em que 15 restaurantes da cidade servem menus especiais com entrada, prato e sobremesa para celebrar a cultura da França. Haverá também palestras, apresentações musicais e exposições.
Entre os restaurantes participantes está o Lapin Café, Ovo e Uva e Ecully. Neste último, será servido um menu completo por R$ 98, com pratos como o Creme de aspargos com ovo perfeito e chips de bacon e o Magret de canard com mandioquinha, cogumelos e molho de uva.

Confira a programação completa do evento: http://en.calameo.com/read/00460114935a99be3c040

+ Dicas para não ir à falência em Paris +

:: Sexta, 26/05 ::

Aniversário de 6 anos da Cervejaria Nacional

cervejaria nacional
Créditos: Página do evento no Facebook

 

A Cervejaria Nacional está completando seis anos e terá dois dias de programação especial nesta sexta e sábado.
Além de música ao vivo, DJs e Flash Tattoo Day, ainda vai ter o lançamento da DUBBALACOBACO, uma cerveja Dubbel com figo turco seco curtido no spiced rum, que estará no esquema double até às 22h.
Vai ter também um burger especial de aniversário, o Canastrão, um hambúrguer de fraldinha com queijo da canastra curado em pimenta do reino, molho de Jack Daniel’s e bacon caramelizado na cerveja SA’SI Stout.

Fiquei curiosa para provar essa cerveja com figo e você? https://www.facebook.com/events/1205899592869522/

 

Festival Culinário Peruano no AccorHotels

festival peruano
Créditos: Site do evento

 

Até o dia 31 de maio, alguns hotéis da cadeia Accor, como o Ibis, Ibis Styles, Mercure, Novotel e Gran Mercure estão promovendo um festival peruano com comidas típicas do país.
Nestes hotéis, você poderá provar clássicos da culinária peruana como o ceviche, pisco sour e lomo saltado.

Confira no site da Accor todos os hotéis participantes: http://www.accorhotels.com/pt-br/promotions-offers/hot-deals-offers/owm006302-001-festival-peruano.shtml

+ Faça ceviche em casa +

Turquia em São Paulo – 3° edição

firin salonu
Créditos: Página do evento no Facebook

 

O Firin Salonu está completando um ano e para comemorar também o Dia da Turquia, que é celebrado no dia 29 de maio, o restaurante servirá um menu completo de mezes especiais e tradicionais que fará você se sentir na Turquia.
O menu fechado para duas pessoas custará R$ 140 e é necessário reservar para participar.

Reserve: https://www.facebook.com/events/1931612160407055/

 

:: Sábado, 27/05 ::

Festival de gastronomia orgânica Da Terra ao Prato

da terra ao prato
Créditos: Página do evento no Facebook

 

O Parque Villa Lobos recebe neste final de semana o Festival de Gastronomia Orgânica Da Terra ao Prato, um evento gratuito que trará feira de produtos orgânicos, foodtrucks, workshops com chefs de cozinha, aulas práticas de culinária para crianças, yoga, massagem, rodas de conversa e palestras sobre alimentação saudável e alimentos orgânicos.
Os chefs Renato Caleffi e Bel Coelho estarão por lá, participando de aulas e compartilhando a sua experiência.

O festival acontece das 9h às 18h. Apareça: https://www.facebook.com/events/815765801925978/

 

Comida e quebrada: Cine-debate no Preto Café

preto café
Créditos: Página do evento no Facebook

 

O pessoal do Prato Firmeza estará no Preto Café neste sábado para a exibição do filme “Comer o que?” seguido de um debate sobre alimentação e jornalismo gastronômico na periferia.
O filme apresenta o cotidiano de uma série de personagens ligados ao mundo de alimentação, de chefs consagrados a produtores rurais, passando por especialistas em nutrição, economia e gastronomia.
Todo o bate-papo rolará com muito café do Preto Café, que funciona no esquema “pague quanto quiser”.

Vamos? https://www.facebook.com/events/1573932409305936

 

Brunch no Isso é Café

isso é café mirante
Créditos: Página do evento no Facebook

 

No sábado e no domingo, o pessoal do La Cholita estará no Isso é Café, no Mirante 9 de Julho para mais uma edição do famoso brunch que promovem juntos.
Das 10h até às 16h, será possível provar o café delicioso do Isso é Café harmonizado com os quitutes do La Cholita.
O cardápio terá cinco opções: salteñas de carne e frango, sanduíche de chola, sanduíche de lomo e sanduíche vegetariano.
Só vai ser difícil escolher!

Cola lá: https://www.facebook.com/events/231245710695843/

 

:: Domingo, 28/05 ::

Foodspot 5° edição

foodspot iguatemi
Créditos: Página do evento no Facebook

 

Acontece neste final de semana mais uma edição do Foodspot, evento do Shopping Iguatemi que reúne diferentes restaurantes e bares de SP servindo suas comidinhas por até 20 reais.
Nessa edição, serão mais de 20 estabelecimentos participantes, como o Bar Chandon, Buzina Food Truck, Manioca, Pobre Juan, Confeitaria Marilia Zylbersztajn, entre outros.

A entrada custa R$ 15 por pessoa. Veja a lista completa de participantes: https://www.facebook.com/events/1889862224635758/

 

MaiFest

maifest
Créditos: Página do evento no Facebook

 

Pra quem gosta de festivais grandes, chope e comida alemã, acontece neste final de semana o MaiFest, tradicional festa do bairro do Brooklin.
Além de salsichão, joelho de porco e strudel, o Maifest ainda trará apresentações de dança e música típica alemã.

A entrada é gratuita: https://www.facebook.com/events/1694426900575106

+ Veja como é a MaiFest +

Dia Mundial do Hambúrguer

dia mundial do hambúrguer
Créditos: Página do evento no Facebook

 

Dizem que dia 28 de maio é o Dia Mundial do Hambúrguer e pra comemorar, o pessoal do Hambúrguer Perfeito se uniu com os caras do Luz, Câmera, Burger para criar um menu exclusivo para o dia.
Serão quatro burgers no cardápio: o famoso 16mm, da casa, por R$ 23, o Burger Fest Tarantela (R$ 30), o Hambúrguer Perfeito 160g,  com queijo prato, cebola caramelizada e bacon no pão branco (R$ 28) e o Hambúrguer feito no forno a lenha, envolto em massa de pizza (R$ 40).

Se hambúrguer é a sua, não deixe de participar: https://www.facebook.com/events/747003712145768/

+ O que eu achei do Luz, Câmera, Burger +

:: Segunda, 29/05 ::

Porco Mundi

a casa do porco bar
Créditos: Página do Facebook d’A Casa do Porco

 

O chef Jefferson Rueda recebe, nesta segunda, os chefs equatorianos Mauricio Acuña e Pablo Pavón, para mais uma edição do evento Porco Mundi, n’A Casa do Porco Bar.
O evento recebe cozinheiros para contar histórias e apresentar suas receitas com porco.
Na segunda, os três chefs apresentarão um menu de dez etapas que custará R$ 220 por pessoa e trará pratos dos dois convidados.

Imperdível! Veja mais detalhes na página d’A Casa do Porco Bar no Facebook: https://www.facebook.com/acasadoporcobar/

 

Curso Básico de Vinhos

curso básico de vinhos
Créditos: Site ABS-SP

 

Para quem quer aprender mais sobre o universo dos vinhos, a ABS-SP começa nesta segunda uma nova turma do seu Curso Básico de Vinhos.
Em oito encontros, sempre às segundas feiras à noite, serão abordados temas como princípios de degustação, o serviço do vinho, noções de eno-gastronomia e aspectos históricos. Além da parte teórica, todas as aulas contam com uma degustação técnica no final.

O curso custa R$ 1600 (pode ser parcelado). Inscreva-se: https://www.abs-sp.com.br/turmas/t341/curso-basico-de-vinhos

 

Promoção Bar Brahma

bar brahma
Créditos: Site do bar

 

O Bar Brahma do Centro está homenageando Cauby Peixoto, que se apresentava sempre na casa, com uma promoção.
Todos os clientes que pedirem um dos três pratos preferidos do cantor: filé à Oswaldo Aranha, bacalhau à Braz ou picadinho, ganhará um chope, um pudim de leite e um café.
A promoção é válida somente para esse endereço, no almoço e jantar, até o dia 29 de junho. Neste período também acontece uma exposição sobre o cantor.

Veja mais: https://www.facebook.com/barbrahmasampa/ 

 

:: Terça, 30/05 ::

Turismo Enogastronômico

o que vi pelo mundo
Créditos: Página do evento no Facebook

 

Os queridos do blog O Que Vi Pelo Mundo promovem nesta terça um bate papo delicioso sobre Turismo Enogastronômico na Unibes Cultural.
Eles receberão a apresentadora Mariana Godoy, o crítico gastronômico Arnaldo Lorençato e o chef pâtissier Flávio Federico, que abordarão as tendências e as delícias do mundo de viagens.
O bate-papo é gratuito e começa com uma degustação, às 19h30.

Inscreva-se: https://www.facebook.com/events/1308572422572772/

 

Curso Horta Orgânica Caseira

horta orgânica
Créditos: Página do evento no Facebook

 

Gustavo Fazzilani dará um curso no Leve Cozinha nesta terça para quem quer aprender a fazer a própria horta orgânica.
Serão abordados temas como as diferenças dos métodos de cultivo convencional, hidropônico e orgânico, como preparar sua terra para o cultivo ideal, dicas de manutenção e colheita da horta e os benefícios ao meio ambiente e a saúde desse método de cultivo, entre outros.
No final, cada participante ainda leva para casa um vasinho com a sua própria plantação.

O curso custa R$ 160. Inscreva-se: https://www.facebook.com/events/1916014781983957/

+ Faça sua hortinha em casa +

Noites Cariocas no Cantaloup

noites cariocas
Créditos: Tomás Rangel

 

O Cantaloup está com o projeto Noites Cariocas, em que convida chefs do Rio de Janeiro para cozinharem no restaurante aqui em SP.
O primeiro jantar da série será comandado pelo chef Pedro Siqueira, dos restaurantes Puro e Massa. Ele fará um menu de seis etapas, a R$ 160, com pratos que incluem o lagostim grelhado com creme de pupunha.

Reserve: https://www.facebook.com/RestauranteCantaloup/

 

:: Quarta, 31/05 ::

Wine Tasting Portugal

wine tasting
Créditos: Página do evento no Facebook

 

Pessoal da Vila Clementino, tem evento legal no bairro esta semana.
A Vinho & Ponto fará uma degustação de cinco vinhos de importação exclusiva da casa de três diferentes regiões vinícolas: Douro, Alentejo e Lisboa.
Entre os rótulos a serem degustados, está o Sete Vales Branco DOC Douro, Monte da Vaqueira Tinto VR Alentejano e o Colossal Reserva VR Lisboa.
A degustação custa R$ 25 por pessoa.

Mais detalhes aqui: https://www.facebook.com/events/456409791359334/

 

Terroir de Pinto Bandeira no Jardim

vinha unna
Créditos: Página do evento no Facebook

 

A Vinha Unna, de Pinto Bandeira, no sul do Brasil, produz vinhos naturais e biodinâmicos.
Para conhecer esses vinhos, o Jardim dos Vinhos Vivos receberá Marina Santos, responsável pelos vinhos da marca e o cozinheiro Israel Dedea Santos do Champenoise Bistrô para um almoço regado de vinhos biodinâmicos.
Serão degustados seis vinhos da Vinha Unna e degustados quatro pratos.

O almoço custa R$ 250 por pessoa. Reserve sua vaga: https://www.facebook.com/events/423142704736503/

 

Meus preferidos da semana:
1. Brunch no Isso é Café: o Isso é Café é um dos meus lugares preferidos para tomar café em SP. Combinado com um brunch então… eu não resisto!
2. Porco Mundi: acredita que eu ainda não conheco A Casa do Porco Bar?
3. Turismo Enogastronômico: o casal do O Que Vi Pelo Mundo é muito querido e o conteúdo que eles trazem sempre vale a pena!

E você, como vai comemorar o fim do mês de maio?

Quais eventos você colocou na sua agenda essa semana? Não esqueçam de usar a #magaliviajante para marcar algum evento indicado aqui que vocês foram!

Ficou interessado em todos esses eventos e quer visitar São Paulo? Reserve o seu hotel em São Paulo por esse link do Booking. Você não paga nada a mais pela reserva e o Magali Viajante ganha uma pequena comissão, o que nos ajuda a continuar trazendo informações de viagens para você!

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